Íris Jesus
Criado por Mayara Portugal em qua, 06/09/2017 - 09:28 | Editado por Patrícia Pereira há 7 anos.
Quatro equipes de estudantes da UFOP foram selecionadas para participar do concurso Apps.Edu, competição nacional de desenvolvimento de aplicativos para a área de educação vinculada ao Congresso Brasileiro de Informática na Educação (CBIE).
Os projetos selecionados são aplicativos desenvolvidos por alunos do curso de Ciência da Computação e por uma aluna de Arquitetura e Urbanismo. Três dos trabalhos foram desenvolvidos na disciplina "Interação Humano-Computador", ministrada pelo professor Elton José da Silva, e o quarto está sendo desenvolvido como trabalho de conclusão de curso, orientado pela professora Amanda Sávio Nascimento e co-orientado pela professora Kassandra Muniz.
O professor do Departamento de Ciência da Computação (DECOM), Elton José da Silva, ressalta a importância da participação dos alunos na competição. “É uma possibilidade muito boa para a UFOP, porque nos dá visibilidade e a oportunidade de mostrar nosso trabalho para pessoas do Brasil inteiro. Os alunos ganham em experiência e participação, um processo que os empodera na experiência acadêmica”, afirma.
Cada um à sua maneira, os projetos pretendem aumentar a interação entre as crianças, com temáticas que atravessam o universo infantil. O aplicativo WePlay, por exemplo, sugere aos pequenos brincadeiras antigas como amarelinha, pega-pega e esconde-esconde.
Segundo Luiz Janeiro, membro da equipe do projeto, a proposta é resgatar essas brincadeiras e tirar as crianças da frente das telas. Na dinâmica do aplicativo, as atividades e as regras de cada jogo são apresentadas em vídeo, e, em seguida, reproduzidas pelos pequenos.
No aplicativo LARGAISSO, a proposta de interação é semelhante. Neste caso, as crianças conseguem, através de um celular ou tablet, montar um quebra-cabeças coletivamente. A partir de um cadastro prévio, são selecionados os participantes e sorteadas as peças para montar o desenho na tela. De acordo com Mariana Burgarelli, aluna da equipe, “o aplicativo foi pensado para o ambiente escolar e, por conta disso, permite o acompanhamento do desenvolvimento cognitivo da criança à medida que aumenta o grau de dificuldade”.
O músico e aluno do curso de Ciência da Computação, Hugo Ziviani, uniu tecnologia e música no aplicativo MusicPuzzle. Na brincadeira, as crianças reproduzem o som de diferentes instrumentos, cada um em seu celular, formando juntos uma música. O adulto, nesse caso o professor, atua mediando os sons e auxiliando as crianças no processo de aprendizado. A proposta é apresentar ritmos brasileiros e despertar nas crianças o interesse pela música.
Professor de escola pública, Hugo ingressou na segunda graduação com o objetivo de criar algo que facilitasse o ensino de música para alunos de educação básica. “Inicialmente pensei que só conseguiria fazer esse tipo de projeto no fim do curso, mas a disciplina me proporcionou isso já no segundo período da graduação”, conta.
Já o aplicativo Baú de Ashanti trata da história de mulheres negras para crianças. Assim como os outros aplicativos, este também é um jogo educativo. A cada missão do jogo, as crianças aprendem sobre diferentes mulheres negras e, à medida que avançam as missões, conseguem abrir o baú.
Os projetos selecionados são aplicativos desenvolvidos por alunos do curso de Ciência da Computação e por uma aluna de Arquitetura e Urbanismo. Três dos trabalhos foram desenvolvidos na disciplina "Interação Humano-Computador", ministrada pelo professor Elton José da Silva, e o quarto está sendo desenvolvido como trabalho de conclusão de curso, orientado pela professora Amanda Sávio Nascimento e co-orientado pela professora Kassandra Muniz.
O professor do Departamento de Ciência da Computação (DECOM), Elton José da Silva, ressalta a importância da participação dos alunos na competição. “É uma possibilidade muito boa para a UFOP, porque nos dá visibilidade e a oportunidade de mostrar nosso trabalho para pessoas do Brasil inteiro. Os alunos ganham em experiência e participação, um processo que os empodera na experiência acadêmica”, afirma.
Cada um à sua maneira, os projetos pretendem aumentar a interação entre as crianças, com temáticas que atravessam o universo infantil. O aplicativo WePlay, por exemplo, sugere aos pequenos brincadeiras antigas como amarelinha, pega-pega e esconde-esconde.
Segundo Luiz Janeiro, membro da equipe do projeto, a proposta é resgatar essas brincadeiras e tirar as crianças da frente das telas. Na dinâmica do aplicativo, as atividades e as regras de cada jogo são apresentadas em vídeo, e, em seguida, reproduzidas pelos pequenos.
No aplicativo LARGAISSO, a proposta de interação é semelhante. Neste caso, as crianças conseguem, através de um celular ou tablet, montar um quebra-cabeças coletivamente. A partir de um cadastro prévio, são selecionados os participantes e sorteadas as peças para montar o desenho na tela. De acordo com Mariana Burgarelli, aluna da equipe, “o aplicativo foi pensado para o ambiente escolar e, por conta disso, permite o acompanhamento do desenvolvimento cognitivo da criança à medida que aumenta o grau de dificuldade”.
O músico e aluno do curso de Ciência da Computação, Hugo Ziviani, uniu tecnologia e música no aplicativo MusicPuzzle. Na brincadeira, as crianças reproduzem o som de diferentes instrumentos, cada um em seu celular, formando juntos uma música. O adulto, nesse caso o professor, atua mediando os sons e auxiliando as crianças no processo de aprendizado. A proposta é apresentar ritmos brasileiros e despertar nas crianças o interesse pela música.
Professor de escola pública, Hugo ingressou na segunda graduação com o objetivo de criar algo que facilitasse o ensino de música para alunos de educação básica. “Inicialmente pensei que só conseguiria fazer esse tipo de projeto no fim do curso, mas a disciplina me proporcionou isso já no segundo período da graduação”, conta.
Já o aplicativo Baú de Ashanti trata da história de mulheres negras para crianças. Assim como os outros aplicativos, este também é um jogo educativo. A cada missão do jogo, as crianças aprendem sobre diferentes mulheres negras e, à medida que avançam as missões, conseguem abrir o baú.
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Íris Jesus
Professora Amanda, Viviane e professor Elton
Viviane Silva, criadora do aplicativo, ressalta a importância de projetos como esse para pensar e discutir questões relacionadas às mulheres negras nos meios sociais e na mídia. Segundo a aluna, “pensar nessa questão com crianças é muito importante, porque a criança não nasce racista, ela aprende a ser racista e, muitas vezes, pela educação que tem na escola, acaba repetindo práticas racistas sem perceber. É importante trabalhar essas questões para elas entenderem que todo mundo é igual e para acabar com os estereótipos atribuídos à mulher negra”, acrescenta.
Apps.Edu - A competição nacional acontece anualmente e premia os melhores projetos inscritos. Neste ano, os quatro aplicativos da UFOP estão concorrendo na categoria interação humano-computador. O evento será realizado em 30 de outubro na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Para custear os gastos com a viagem, os alunos estão fazendo uma campanha de financiamento coletivo.
Apps.Edu - A competição nacional acontece anualmente e premia os melhores projetos inscritos. Neste ano, os quatro aplicativos da UFOP estão concorrendo na categoria interação humano-computador. O evento será realizado em 30 de outubro na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Para custear os gastos com a viagem, os alunos estão fazendo uma campanha de financiamento coletivo.
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