Criado por Laura Borges em sex, 31/01/2025 - 14:46 | Editado por Lígia Souza há 3 horas.
O encontro corresponde à terceira etapa presencial da formação continuada de professores da rede pública e reuniu mais de 600 participantes da especialização, todos docentes das escolas atingidas pelo rompimento da barragem de Fundão, tragédia que afetou 36 municípios no entorno do Rio Doce.
A especialização é organizada pelo Programa Escola da Bacia do Rio Doce (Pebrid) e desenvolvida a partir de uma parceria entre a Universidade de Ouro Preto (UFOP), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Fundação Renova. As aulas começaram na quarta-feira (29) e seguem até sábado (1º), no Centro de Convenções Topázio Imperial, do Hotel Sesc de Ouro Preto.
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A abertura do terceiro módulo destacou a trajetória realizada nas duas primeiras etapas de formação, que aconteceram respectivamente em janeiro e julho de 2024. Na mesa de abertura, estavam presentes os coordenadores do curso, Paula Rodrigues e Marcelo Loures, ambos professores do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS), e a vice-coordenadora, Janete Flor de Maio Fonseca, docente do Centro de Educação Aberta e a Distância (Cead).
O professor Marcelo destacou o avanço das atividades realizadas até aqui, que incluem seminários municipais e rodas de conversa em diversas escolas em toda a extensão da Bacia do Rio Doce. "Nosso desafio agora é consolidar os conhecimentos produzidos e ampliar o impacto dessa formação, especialmente na reflexão sobre os processos de mineração e revitalização da Bacia do Rio Doce", disse.
A programação do encontro presencial focou no aprofundamento da escrita acadêmica, com dinâmicas voltadas para a elaboração dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) e do Planejamento Pedagógico Escolar (PPE). Além disso, houve a continuação das disciplinas de educação envolvendo mineração e meio ambiente. Os participantes ainda contaram com um passeio guiado pelo centro histórico de Ouro Preto, que buscou ser uma experiencia reflexiva, destacando as camadas históricas da cidade que são atravessadas pela mineração e pelo protagonismo de sujeitos negros.