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Estudo da Escola de Medicina mostra eficácia de ação contra o tabagismo na adolescência

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Letícia Conde

Breno Bernardes de Souza, ex-aluno da Escola de Medicina (Emed) da UFOP, conheceu a ação Education Against Tobacco (EAT) (Educação contra o Tabaco) durante um estágio no Hospital da Escola de Medicina de Harvard (EUA). Quando voltou ao Brasil, deu início à ação no país, com a ajuda do professor da Emed Paulo César Rodrigues Pinto Corrêa e do colega de curso Luiz Eduardo Xavier.

"As atividades interativas com os adolescentes em sala de aula têm como objetivo orientá-los, de forma dinâmica, com muita tecnologia e na linguagem dos jovens sobre os malefícios do tabagismo e a importância da sua prevenção e controle", destaca Luiz.

O ESTUDO - realizado entre 2016 e 2018, contou com 2.438 adolescentes de escolas públicas de Ouro Preto (MG) e região.  Os participantes foram divididos em dois grupos, um que recebeu a intervenção padronizada da ação e outro que não a recebeu (grupo controle). Ambos os grupos foram acompanhados durante um ano.

Doze meses após o início do trabalho, a equipe de pesquisa da Emed observou que o grupo intervencionado apresentou taxa significativamente menor de iniciação ao tabagismo e maior de controle do desejo de consumir o fumo. 

Com o estudo, concluiu-se que, para cada 12 adolescentes que recebem a ação educativa, um para de fumar ou deixa de iniciar o consumo — em comparação com aqueles que não recebem a intervenção.

Leia o artigo completo.

A equipe EAT-Brazil também realizou a tradução para o Português de dois aplicativos, Smokerface e Smokerstop, do EAT. Eles ajudam pessoas a parar de fumar. Ambos são gratuitos e estão disponíveis para iOS e Android. Leia nossa matéria. 

EAT - No Education Against Tobacco (EAT), fundado em 2012 pelo médico alemão Titus Brinker, estudantes de medicina e médicos em 80 escolas médicas de 14 países realizam um trabalho de promoção da saúde com estudantes de 10 a 18 anos, por meio de ações educativas direcionadas ao controle do tabagismo.

No Brasil, o programa conta com 15 escolas de Medicina e mais de 200 estudantes voluntários, movimentação que impacta em mais de 8.000 adolescentes brasileiros por ano, além dos jovens de outros países de língua portuguesa.

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