Criado por Administrator em ter, 12/06/2012 - 15:26
A pesquisa
sobre técnicas de pré-oxidação para a remoção de manganês e arsênio no
tratamento convencional de água está sendo realizada pela mestranda Viviane das
Graças Rodrigues. A orientação é do professor Sérgio
Francisco de Aquino do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
(ProAmb) e ocorre em parceria com o Serviço Municipal de Água e Esgoto
de Ouro Preto (Semae).
Segundo Viviane, o tratamento de água em si não é suficiente para a remoção desses metais. “Em nossa região encontramos uma grande presença deles na água. Por isso a necessidade de estudar métodos de removê-los, para que a água possa ser potável para o consumo humano”, destaca Viviane Rodrigues.
A pesquisa foi iniciada no ano passado com termino previsto para março de 2013. Ao longo das análises será avaliada a remoção desses metais para a etapa de oxidação e os cálculos de quanto foi removido. Já foi realizada a avaliação da remoção dos metais no tratamento convencional e atualmente eles estão avaliando a remoção no tratamento de pré-oxidação.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o padrão máximo de lançamento de manganês na água é de 0,1mml por litro, sendo que ao atingir esse valor sua cor estará bem escura, se tornando esteticamente rejeitado para o consumo humano. Entretanto, o arsênio é um elemento mais perigoso e seu consumo pode causar problemas no sistema respiratório, cardiovascular, entre outros. Devido a isso seu limite é de 0,01 mg por litro.
“Esses valores estipulados pelo Ministério da Saúde são alguns dos motivos de se estudar técnicas para remover esses metais da água,” afirma Viviane. Todos os dados comprovados na pesquisa serão utilizos em uma das estações de tratamento de água de Ouro Preto.