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Primeira turma de Museologia de Minas Gerais forma com reconhecimento do MEC

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Por Rolder Wangler

Há quatro anos, a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) abria as portas ao programa de expansão das universidades federais, o Reuni, que possibilitou a criação e estruturação de novos cursos. A graduação em Museologia iniciou as suas atividades em 18 de agosto de 2008, tornando-se o primeiro curso em Minas Gerais, além de ser o pioneiro em oferecer aulas no período noturno.

Atualmente, o curso encontra-se implantado no campus Morro do Cruzeiro, com os laboratórios e outras necessidades totalmente supridas, e com os sete professores contratados, conforme prevê o Reuni. Ao completar quatro anos, o curso foi reconhecido pelo Ministério da Educação, no qual obteve nota 4, ficando um ponto abaixo da máxima. Nesse tempo, a graduação produziu o “I Seminário de Museologia”, além da revista científica "Musear", que está entre as três publicações desse tipo no Brasil na área de Museologia.

A Colação de Grau ocorreu no dia 17 de agosto e teve como paraninfo o reitor da UFOP, professor João Luiz Martins. Almejando voos mais altos, por meio do Conselho de Ensino, pesquisa e Extensão (CEPE), o curso terá seu primeiro curso de especialização: "Museu e Sociedade", que ficará a cargo da professora Yara Matos.

 Interdisciplinaridade

Por Ouro Preto ser referência tanto nas questões culturais como nas de patrimônio público, uma vez que é considerada Patrimônio Histórico Mundial pela ONU desde o ano de 1980, a cidade apresenta um desenvolvimento no que diz respeito às políticas públicas ligas à Museologia. No total, a “capital do ouro” concentra 13 museus em seu território, o que possibilitou a articulação entre as instituições e a Universidade.

Para a museóloga Raiany Aparecida da Silva, de Brasília, a interdisciplinaridade construída com a graduação é o ponto chave. "A possibilidade de união desses dois elementos tornam o curso muito mais interessante, além é claro de abrir mais possibilidades de áreas de trabalho," salienta Raiany. A graduação tem uma entrada anual de 40 alunos, que ao longo desses anos totalizaram um número próximo de 120 estudantes. 


 

 

 

 

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