Criado por Administrator em seg, 03/10/2011 - 15:27
Com o estudo “Entendendo a Twitteresfera brasileira”, o Professor Doutor Fabrício Benevenuto, em conjunto com os professores Álvaro Pereira Jr. e Reinaldo Fortes, propôs entender a rede social Twitter sob diversos aspectos da medição. O artigo será apresentado no VIII Simpósio Brasileiro de Sistemas Colaborativos, em Paraty-RJ, nos dias 5, 6 e 7 de outubro. A pesquisa recebe apoio e financiamento do Programa UOL Bolsa Pesquisa.
Por meio de uma parceria com o próprio Twitter, a pesquisa analisou 55 milhões de usuários ativos e cerca de dois bilhões de tuítes. Uma dificuldade encontrada, segundo Benevenuto, era distinguir quais usuários eram brasileiros. Para solucionar o problema, foram feitas buscas de texto livre dos usuários, que poderiam indicar o local em que eles moravam. Palavras como Sampa, BH e Floripa foram analisadas. Para buscar a real latitude e longitude desses usuários, os pesquisadores utilizaram a ferramenta de busca Google Geocoding API, que tem maior precisão de dados.
Segundo Benevenuto, a partir de dados sobre a população brasileira do IBGE, alguns estados estão super representados e outros estão sub-representados no Twitter. Estados como Minas Gerais e Rio de Janeiro têm muitos usuários em relação à população e outros, como a Bahia, contam com poucos usuários. Esses dados podem servir de fomento para debates e tendência em resultados de eleições, por exemplo.
Os pesquisadores mediram ainda os usuários mais influentes no Brasil através do Page Rank, que é um algoritmo do Google para ranquear páginas. Essa medição se baseou nos usuários mais retuitados e com mais seguidores. Foi comprovado que nem sempre quem é mais seguido tem seus tuites mais retuitados. Exemplo disso é o técnico Mano Menezes, que se encontra em 1º lugar em número de seguidores, porém está em 64º lugar em número de retuites.
A pesquisa atual começou durante o pós-doutorado de Benevenuto, desenvolvido no Instituto Max Planck, na Alemanha, em 2010. Na ocasião do desenvolvimento de sua tese, o pesquisador foi destaque no jornal americano The New York Times.Atualmente Benevenuto conta uma equipe de alunos bolsistas que exploram o tema como parte de iniciação científica e dissertações de mestrado.
Por meio de uma parceria com o próprio Twitter, a pesquisa analisou 55 milhões de usuários ativos e cerca de dois bilhões de tuítes. Uma dificuldade encontrada, segundo Benevenuto, era distinguir quais usuários eram brasileiros. Para solucionar o problema, foram feitas buscas de texto livre dos usuários, que poderiam indicar o local em que eles moravam. Palavras como Sampa, BH e Floripa foram analisadas. Para buscar a real latitude e longitude desses usuários, os pesquisadores utilizaram a ferramenta de busca Google Geocoding API, que tem maior precisão de dados.
Segundo Benevenuto, a partir de dados sobre a população brasileira do IBGE, alguns estados estão super representados e outros estão sub-representados no Twitter. Estados como Minas Gerais e Rio de Janeiro têm muitos usuários em relação à população e outros, como a Bahia, contam com poucos usuários. Esses dados podem servir de fomento para debates e tendência em resultados de eleições, por exemplo.
Os pesquisadores mediram ainda os usuários mais influentes no Brasil através do Page Rank, que é um algoritmo do Google para ranquear páginas. Essa medição se baseou nos usuários mais retuitados e com mais seguidores. Foi comprovado que nem sempre quem é mais seguido tem seus tuites mais retuitados. Exemplo disso é o técnico Mano Menezes, que se encontra em 1º lugar em número de seguidores, porém está em 64º lugar em número de retuites.
A pesquisa atual começou durante o pós-doutorado de Benevenuto, desenvolvido no Instituto Max Planck, na Alemanha, em 2010. Na ocasião do desenvolvimento de sua tese, o pesquisador foi destaque no jornal americano The New York Times.Atualmente Benevenuto conta uma equipe de alunos bolsistas que exploram o tema como parte de iniciação científica e dissertações de mestrado.