Criado por Administrator em sex, 02/01/2015 - 12:41
Carol Antunes
Foi a partir da ideia de alunos de Medicina da UFOP que a professora especialista em ginecologia, Jacqueline Braga, desenvolveu o “Projeto de apoio ao aprendizado na prática de medicina da mulher”, com a criação, há um ano, de apostila que desse suporte aos estudantes na rotina da prática obstétrica.
A apostila detalha os procedimentos para se fazer os exames ginecológicos internos e externos, com descrição de cada um, passo a passo e uso de equipamentos adequados a cada tipo de pessoa e exame. Além disso, ressalta a importância da anamnese, que é o primeiro contato do médico com a paciente, com entrevista delineando a vida dessas mulheres, suas condições biopsicossociais para que o estudante conheça o histórico para um diagnóstico preciso, o que ajuda a estreitar a relação médico-paciente.
“O objetivo principal dessa apostila é auxiliar os alunos na rotina do ambulatório de ginecologia”, conta Jacqueline. Segundo ela, o projeto permanece ainda por um ano e as apostilas já estão prontas e disponíveis aos alunos do ambulatório e na biblioteca.
Novos projetos em vista
Além da apostila, Jacqueline tem outro projeto em processo de criação com o vice-diretor da Escola de Medicina da UFOP, George Luiz Lins Machado Coelho, com o tema “Uso do Epi Info na ginecologia”. A ideia é desenvolver uma ficha para banco de dados no softwareEpi Info para consultas ginecológicas, em cujos registros serão abordados a anamnese, o exame físico geral e o exame ginecológico das pacientes.
“Esse trabalho tem como proposta aprimorar e facilitar o preenchimento do prontuário das pacientes pelos acadêmicos e profissionais da área de saúde durante o atendimento em ambulatório de ginecologia da Universidade, além de permitir maior aproveitamento desse aparato para futuros projetos de pesquisa e extensão a partir da análise dos dados vigentes”, explica a docente.
Ela conta que o trabalho pretende informatizar, a partir das ferramentas do software, os prontuários das pacientes de área de ginecologia para que os dados possam ser compartilhados na rede digital de saúde local de forma padrão e segura, reduzindo a perda desses arquivos. “Sendo assim, será possível buscar novas alternativas e aprimoramento para assistir a demandas das mulheres de Ouro Preto e região, a partir do processamento de dados em relação à incidência de determinada patologia, por exemplo. Além disso, tornar possível o direcionamento da conscientização das pacientes sobre a importância do cuidado integral da saúde da mulher”, finaliza.
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