Criado por Administrator em ter, 20/10/2009 - 11:06
Obras abordam as narrativas jornalísticas na cobertura da Aids e a relação entre mídia, música e identidade
Os jornalistas Adriana Bravin e Carlos Alberto de Carvalho, professores do curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto, lançam nesta quarta-feira, dia 21, os livros "Congopop: mídia, música e identidade capixaba" e "Visibilidades mediadas nas narrativas jornalísticas: a cobertura da Aids pela Folha de S. Paulo de 1983 a 1987", respectivamente.
Os lançamentos acontecem a partir das 17 horas, no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA), em Mariana, durante a 1ª. Semana de Estudos em Comunicação Social - Jornalismo, promovida por professores e alunos do curso. As obras resultam das dissertações de mestrado em Comunicação defendidas na Universidade Federal Fluminense, por Adriana, e na Federal de Minas Gerais, por Carlos Alberto.
Vencedor dos prêmios Intercom 2001 de Melhor Dissertação em Jornalismo e de Melhor Dissertação em Comunicação Social, o livro "Visibilidades mediadas nas narrativas jornalísticas: a cobertura da Aids pela Folha de S. Paulo de 1983 a 1987", de autoria do professor Carlos Alberto de Carvalho, aborda a cobertura da Aids realizada pelo jornal Folha de S. Paulo no início dos anos 1980, na época do aparecimento da síndrome. Partindo de noções como a dimensão relacional da Comunicação Social e do Jornalismo, o autor aborda as diversas negociações que as práticas jornalísticas estabelecem com o conjunto da sociedade, especialmente em situações que envolvem temas polêmicos.
Trata-se de livro de referência para estudiosos e pesquisadores das áreas da Comunicação Social e do Jornalismo, assim como para quem se interessa pela história do aparecimento e primeiras evoluções da Aids no Brasil e no mundo, com as polêmicas e desafios por ela suscitadas.
Em "Congopop: mídia, música e identidade capixaba", a professora Adriana Bravin analisa aspectos da relação entre música e identidade, a partir das estratégias de aproximação do ritmo das tradicionais bandas de congo do Espírito Santo, realizadas pelos jovens grupos musicais urbanos Manimal e Casaca, na virada dos anos 90 para 2000. A tradução cultural do congo para a juventude, seus novos significados, a repercussão do congopop de Manimal e Casaca e as discussões em torno da identidade capixaba e suas representações constituem os eixos da obra.
A autora aponta como um campo da cultura popular do Espírito Santo, o congo, pode ser arena de disputas por diversos atores sociais pelo direito à significação, por recursos materiais e simbólicos, pelo poder de representar, pelo controle da memória e dos projetos de construção de identidade, dentre outras motivações.
Adriana Bravin é formada em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, com pós-graduação em Estudos Avançados em Comunicação (Faculdade Cândido Mendes de Vitória, 2002) e mestrado em Comunicação, Imagem e Informação (Universidade Federal Fluminense, 2005). Começou na profissão como produtora da TV Manchete-Rio. Em Vitória, atuou durante 13 anos na imprensa (assessoria de imprensa, TV, jornal impresso). Atualmente é professora do curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto. Tem dois livros publicados: “Bairro Santo Antônio” (Prefeitura de Vitória, 1998) e “Negros do Espírito Santo” (Escrituras Editora, SP, 1999).
Carlos Alberto de Carvalho é formado em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, e professor universitário. Atuou como jornalista na assessoria de comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais e como professor de diversas instituições de ensino de Comunicação Social, a exemplo da Universidade Federal de Minas Gerais, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e do Centro Universitário de Belo Horizonte. Atualmente é professor do Curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto.
Os jornalistas Adriana Bravin e Carlos Alberto de Carvalho, professores do curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto, lançam nesta quarta-feira, dia 21, os livros "Congopop: mídia, música e identidade capixaba" e "Visibilidades mediadas nas narrativas jornalísticas: a cobertura da Aids pela Folha de S. Paulo de 1983 a 1987", respectivamente.
Os lançamentos acontecem a partir das 17 horas, no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (ICSA), em Mariana, durante a 1ª. Semana de Estudos em Comunicação Social - Jornalismo, promovida por professores e alunos do curso. As obras resultam das dissertações de mestrado em Comunicação defendidas na Universidade Federal Fluminense, por Adriana, e na Federal de Minas Gerais, por Carlos Alberto.
Vencedor dos prêmios Intercom 2001 de Melhor Dissertação em Jornalismo e de Melhor Dissertação em Comunicação Social, o livro "Visibilidades mediadas nas narrativas jornalísticas: a cobertura da Aids pela Folha de S. Paulo de 1983 a 1987", de autoria do professor Carlos Alberto de Carvalho, aborda a cobertura da Aids realizada pelo jornal Folha de S. Paulo no início dos anos 1980, na época do aparecimento da síndrome. Partindo de noções como a dimensão relacional da Comunicação Social e do Jornalismo, o autor aborda as diversas negociações que as práticas jornalísticas estabelecem com o conjunto da sociedade, especialmente em situações que envolvem temas polêmicos.
Trata-se de livro de referência para estudiosos e pesquisadores das áreas da Comunicação Social e do Jornalismo, assim como para quem se interessa pela história do aparecimento e primeiras evoluções da Aids no Brasil e no mundo, com as polêmicas e desafios por ela suscitadas.
Em "Congopop: mídia, música e identidade capixaba", a professora Adriana Bravin analisa aspectos da relação entre música e identidade, a partir das estratégias de aproximação do ritmo das tradicionais bandas de congo do Espírito Santo, realizadas pelos jovens grupos musicais urbanos Manimal e Casaca, na virada dos anos 90 para 2000. A tradução cultural do congo para a juventude, seus novos significados, a repercussão do congopop de Manimal e Casaca e as discussões em torno da identidade capixaba e suas representações constituem os eixos da obra.
A autora aponta como um campo da cultura popular do Espírito Santo, o congo, pode ser arena de disputas por diversos atores sociais pelo direito à significação, por recursos materiais e simbólicos, pelo poder de representar, pelo controle da memória e dos projetos de construção de identidade, dentre outras motivações.
Adriana Bravin é formada em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, com pós-graduação em Estudos Avançados em Comunicação (Faculdade Cândido Mendes de Vitória, 2002) e mestrado em Comunicação, Imagem e Informação (Universidade Federal Fluminense, 2005). Começou na profissão como produtora da TV Manchete-Rio. Em Vitória, atuou durante 13 anos na imprensa (assessoria de imprensa, TV, jornal impresso). Atualmente é professora do curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto. Tem dois livros publicados: “Bairro Santo Antônio” (Prefeitura de Vitória, 1998) e “Negros do Espírito Santo” (Escrituras Editora, SP, 1999).
Carlos Alberto de Carvalho é formado em Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, e professor universitário. Atuou como jornalista na assessoria de comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais e como professor de diversas instituições de ensino de Comunicação Social, a exemplo da Universidade Federal de Minas Gerais, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e do Centro Universitário de Belo Horizonte. Atualmente é professor do Curso de Comunicação Social/Jornalismo da Universidade Federal de Ouro Preto.