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Projeto da UFOP que estuda memória social de pessoas com deficiência recebe recursos da FAPEMIG

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De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil, no ano 2000, existiam 24,6 milhões de pessoas com deficiência, 14,6% da população brasileira. Preservar a memória e abordar a diversidade através do contato de pessoas com e sem deficiência são os objetivos do projeto coordenado pelo professor do Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS) da UFOP, Ubiratan Vieira.

O projeto foi contemplado com recursos da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) e tem como objetivo contribuir com a memória social do cuidado de pessoas com deficiência em Mariana. Além disso, pretende também colaborar com as ações da Comunidade da Figueira, primeira instituição criada para este fim na cidade.

A Comunidade da Figueira atua particularmente no que se refere à promoção de relações entre pessoas com e sem deficiência em Mariana. Os recursos recebidos serão destinados para o custeio de duas bolsas de iniciação científica pelo período dois anos, além de equipamento permanente para o registro audiovisual de depoimentos e documentos. As visitas e diálogos com a Comunidade da Figueira sobre o projeto tiveram início em 2011.

O professor Ubiratan Vieira acredita que a realização do estudo irá contribuir na divulgação da extensão e na abordagem da diversidade: “Vincular extensão e pesquisa, abordar a diversidade a partir do cuidado de pessoas com deficiência e abordar a memória social da cidade a partir de uma instituição são aspectos que colaboram para a promoção de contatos mistos entre pessoas com e sem deficiência”, explica.

Além do coordenador, participam do projeto a professora do Departamento de Educação (Deedu) da UFOP, Monica Rhame, que é Coordenadora do Grupo de estudos "Deficiência, educação e sociedade", vinculado ao programa Caleidoscópio, a professora Margareth Diniz e a coordenadora da Comunidade Figueira, Rozeli de Lima.
 
De acordo com Ubiratan Vieira, outra contribuição do projeto é a possibilidade de “pensar o passado a partir do presente, com implicações para ações futuras”. O professor também destaca que os contatos entre as pessoas resultam na superação do estigma pela qualidade do contato: “Pretendemos contribuir com o que já é feito: ligação entre memória e contatos mistos, pesquisa e extensão”.