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Recarga de carteirinha pode ajudar fundação filantrópica de Ouro Preto

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Aldo Damasceno

Com recargas de carteirinha do Restaurante Universitário (RU), a comunidade acadêmica pode contribuir com a Fundação Sorria, instituição que oferece tratamento odontológico para crianças e jovens de Ouro Preto e região. O projeto, desenvolvido entre a Empresa Júnior de Engenharia de Produção da Escola de Minas da UFOP (Projet) e a Fundação Sorria de Ouro Preto, visa beneficiar com tratamento odontológico cerca de sete mil crianças e jovens de até 18 anos.

Para participar, alunos, professores e técnicos da UFOP devem recarregar suas carteirinhas do RU no ponto de recarga do Cine Vila Rica, situado na praça Reinaldo Alves de Brito, 47 – Centro, sendo que 3% do valor será revertido para a Fundação. "Para nós da Projet essa parceria é muito importante, pois, como empresa júnior envolvida em causas sociais, temos muito a contribuir para a Fundação, ofertando um projeto para ela. Importante também para que o nome da empresa esteja vinculado a uma causa social tão importante como essa, o que também se torna uma forma para que a comunidade acadêmica possa retribuir algo à comunidade local", aponta a consultora de Marketing da Projet e aluna do 4° período do curso de Engenharia de Produção, Íris Feijó Braga. 

Fundação Sorria - A história da Fundação começou em 1978, quando a população de Ouro Preto não possuía assistência odontológica pública e gratuita. Nessa época, o cirurgião-dentista Aluísio Drummond, professor do curso de Odontologia da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), começou sua atuação subindo os morros de Ouro Preto, realizando o que chama de “catequese profilática”. Munido do projetor de slides, alguns moldes de gesso, escovas, fio dental e evidenciador de placa bacteriana, ele ia às escolas, associações comunitárias, paróquias e fazendas de distritos de Ouro Preto para levar informações sobre os cuidados com os dentes e despertar as comunidades para a importância da saúde bucal. 

Em 1990, a creche Casulo Noêmia Velloso, no bairro de Santa Efigênia, um dos mais pobres da cidade, foi escolhida como local onde iniciar o trabalho preventivo com as crianças. À medida que as atividades se desenvolviam, a equipe identificou a necessidade de montar um consultório de atendimento. Os empresários da região começaram a apoiar a iniciativa. Em 1991, era inaugurada a primeira unidade de atendimento do Projeto Sorria no bairro Santa Efigênia, com recursos da iniciativa privada e da comunidade local. A unidade se compõe de consultório, escovário e escoveiro. A creche passava, portanto, a contar com assistência odontológica prestada por um grupo de voluntários, adeptos da linha preventiva, que beneficiou, inicialmente, cento e quarenta e três crianças. 

Em 1992, com aumento da demanda por atendimento, teve início a construção da segunda unidade, no Morro da Piedade, bairro extremamente carente de Ouro Preto. Com a mesma estrutura anterior, o Projeto Sorria consolidava, nessa segunda unidade, a metodologia mais atenta às práticas de prevenção, além do tratamento curativo- restaurador. O trabalho desenvolvido na unidade da Piedade mudou a realidade da saúde bucal das crianças daquele bairro. Saiba mais no site da Fundação. 

Para mais informações, acesse a página no Facebook.


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