Criado por Administrator em sex, 17/04/2015 - 14:25
Fernando Cássio
A aula inaugural do programa teve como tema "Comunicação, cultura midiática e jornalismo: afinidades dissonantes", comandada pela professora titular da Unisinos, Christa Berger. O mestrado está dividido em duas linhas de pesquisa: Interações Emergentes da Comunicação e Tempo Social e Práticas Comunicativas. Essas linhas têm por objetivo criar uma cultura de pesquisa junto à graduação.
Para a aluna do mestrado, Bruna Fontes, graduada em Jornalismo pela UFOP e pesquisa em "Jornalismo em Literatura", o programa de pós-graduação só tem a acrescentar para o curso de Jornalismo, e em um âmbito maior para a própria Universidade. Ela ressalta que essa é uma oportunidade de dar continuidade à linha de estudos que vinha desenvolvendo na graduação.
Na terça (14), foi realizada no auditório do Icsa, a mesa-redonda "Comunicação e Tempo Social". A discussão contou com a participação dos convidados prof. dr. Eduardo Medistch (UFSC) e prof. dr. Marcio Souza Gonçalves (UERJ), e mediação da professora do curso de Jornalismo da UFOP, Marta Maia. Os convidados relataram as diferentes experiências e concepções do tempo e as maneiras distintas que esse elemento permeia a comunicação e a modernidade.
Márcio Gonçalves fez uma abordagem sobre a não-linearidade do tempo e problematizou a construção de teorias. Segundo ele, há uma heterogeneidade de tempos na comunicação, em termos de experiência, concepções e meios. A grande tarefa agora é abandonar as teorias gerais e elaborar teorias específicas, que sejam direcionadas a determinados contextos e, a partir dessa situação, escolher determinado ponto para analisar como comunicação e tempo se articulam.
Além de fazer observações de como o Jornalismo é definido pelo tempo, Gonçalves ressaltou a importância do diálogo e coerência entre a teoria e a prática na academia, sendo a prática um mecanismo que atribui identidade a área. Segundo ele, "quando se diz que a teoria deve nortear a prática, pergunto se não foi a prática que resistiu, nos últimos 40 anos, como a única coisa que caracterizou a área nesse tempo, porque o resto foi substituído. Teorias foram modificadas", finalizou.
A aula inaugural do programa teve como tema "Comunicação, cultura midiática e jornalismo: afinidades dissonantes", comandada pela professora titular da Unisinos, Christa Berger. O mestrado está dividido em duas linhas de pesquisa: Interações Emergentes da Comunicação e Tempo Social e Práticas Comunicativas. Essas linhas têm por objetivo criar uma cultura de pesquisa junto à graduação.
Para a aluna do mestrado, Bruna Fontes, graduada em Jornalismo pela UFOP e pesquisa em "Jornalismo em Literatura", o programa de pós-graduação só tem a acrescentar para o curso de Jornalismo, e em um âmbito maior para a própria Universidade. Ela ressalta que essa é uma oportunidade de dar continuidade à linha de estudos que vinha desenvolvendo na graduação.
Na terça (14), foi realizada no auditório do Icsa, a mesa-redonda "Comunicação e Tempo Social". A discussão contou com a participação dos convidados prof. dr. Eduardo Medistch (UFSC) e prof. dr. Marcio Souza Gonçalves (UERJ), e mediação da professora do curso de Jornalismo da UFOP, Marta Maia. Os convidados relataram as diferentes experiências e concepções do tempo e as maneiras distintas que esse elemento permeia a comunicação e a modernidade.
Márcio Gonçalves fez uma abordagem sobre a não-linearidade do tempo e problematizou a construção de teorias. Segundo ele, há uma heterogeneidade de tempos na comunicação, em termos de experiência, concepções e meios. A grande tarefa agora é abandonar as teorias gerais e elaborar teorias específicas, que sejam direcionadas a determinados contextos e, a partir dessa situação, escolher determinado ponto para analisar como comunicação e tempo se articulam.
Além de fazer observações de como o Jornalismo é definido pelo tempo, Gonçalves ressaltou a importância do diálogo e coerência entre a teoria e a prática na academia, sendo a prática um mecanismo que atribui identidade a área. Segundo ele, "quando se diz que a teoria deve nortear a prática, pergunto se não foi a prática que resistiu, nos últimos 40 anos, como a única coisa que caracterizou a área nesse tempo, porque o resto foi substituído. Teorias foram modificadas", finalizou.