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Sou Mais Juventude discute humanização dos cursos de exatas

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Fernanda Mafia

A quarta edição do Sou Mais Juventude chegou, na tarde de ontem, 12, até o Instituto de Ciências Exatas Aplicadas (Icea), em João Monlevade. Estudantes, professores e funcionários do instituto tiveram a oportunidade de participar de mesas, atividades, oficinas e rodas de conversa durante toda a tarde, cumprindo a proposta de refletir sobre a construção de novos caminhos para o jovem na sociedade. O Sou Mais Juventude é uma parceria com a Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace), a Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) e está inserido no Programa Caleidoscópio.  
 
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Campus da UFOP em João Monlevade. Foto de Richard Dias. 

Composta pelo professor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet) Antônio Tomasi, professor da UFOP Jorge Adílio Pena e o professor do Icea Adam James Sargeant, a mesa de abertura abordou o tema "Juventude, profissionalismo e mercado de trabalho" e discutiu o currículo dos cursos de engenharia e a importância das atividades complementares.

"Precisamos formar profissionais para a sociedade e não para o mercado", afirma o professor Tomasi, "o mercado tem necessidades muito específicas e está sempre em transformação, por isso o aluno precisa estar preparado para ir além do posto de trabalho e saber lidar e superar conflitos sociais, compreender as tramas da vida social, e desconstruir o que está colocado".

O diretor do Icea, professor Glauco Ferreira Gazel Yared, concorda com o professor Tomasi e garante que ações como o Sou Mais Juventude contribuem para a humanização dos profissionais. "Muitas vezes os alunos saem da universidade com conhecimento técnico, mas possuem déficit em aspectos da comunicação, relação interpessoal, capacidade de trabalho em equipe, características que hoje o mercado valoriza muito", completa.

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Mesa de abertura do evento; com a palavra, a coordenadora do Sou Mais Juventude, Cláudia Andrade.
Foto: Fernanda Mafia. 

A coordenadora do Sou Mais Juventude, professora Cláudia Andrade, conta que a programação no Icea foi planejada com o objetivo de atender às demandas dos próprios alunos do instituto. "As ações foram planejadas com a participação de alunos e professores. O evento em si é a expressão de um trabalho que construímos juntos". Sobre as transformações que o Sou Mais Juventude já possibilitou, a professora Cláudia destaca o fortalecimento dos centros acadêmicos: "Hoje percebemos uma atuação muito mais presente dos alunos nos centros acadêmicos e uma participação mais efetiva na parceria com as atividades do Sou Mais Juventude".

Neste ano, o Sou Mais Juventude completa dois anos. Iniciado de maneira espontânea, a partir da mobilização de professores, alunos e técnicos da UFOP, hoje é um projeto de extensão institucional. Com a edição em João Monlevade, um ciclo se completa, já que o projeto já contemplou os três campi da UFOP: Ouro Preto, Mariana e João Monlevade. "Fico feliz em ver que os próprios estudantes já começam a se mobilizar e compreendem o espaço da universidade como um espaço deles", conta Taciana Sene, bolsista desde a primeira edição do Sou Mais Juventude.

Tendo a sua primeira edição realizada em 2012, a professora Cláudia faz um regaste dos primeiros passos do projeto: "O Sou Mais Juventude surgiu da necessidade de criar ações na universidade para repensar o uso de álcool e drogas pelos alunos, a condição do jovem na sociedade e a sua qualidade de vida, por meio de um conjunto de atividades, construídas de maneira horizontal e coletiva entre todos os membros da comunidade acadêmica".

Para as próximas edições, o objetivo é chegar aos demais institutos da UFOP: "Estamos planejando uma próxima ação para o Instituto de Ciências Biológicas (Iceb) em Ouro Preto, que deve ser realizada ainda em outubro", adianta a coordenadora de eventos, professora Carla Jatobá.
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