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UFOP promove encontro de alunos do Ensino Médio com a realidade acadêmica

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Desde 2004, a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) promove a integração de alunos de escolas públicas com a pesquisa científica. Com orientação e condução de docentes, dois programas de iniciação científica júnior fortalecem o processo de disseminação de conhecimento científico e tecnológico a estudantes do ensino médio. 
 
Destinado aos alunos de escola pública de Ouro Preto, Mariana e João Monlevade, os programas têm o foco na criação de uma cultura científica, com o objetivo de despertar vocação para a pesquisa e incentivar talentos potenciais.
 
O primeiro Programa Institucional de Bolsas Iniciação Científica Júnior foi implantado em 2004, com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), oferecendo 15 bolsas. Em 2010, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) lançou uma nova formatação da Iniciação Científica Junior e proporcionou mais 30 bolsas a alunos interessados no programa.
 
De acordo com o coordenador dos Programas de Iniciação Científica, Marcone Jamilson Freitas Sousa, há muitos exemplos de alunos bem sucedidos que ingressaram nos programas de Iniciação Científica Júnior. Orientado pelo Prof. Genivaldo Perpétuo, do Departamento de Física, o aluno Sabir Ribas foi bolsista do programa enquanto era aluno da Escola Técnica Federal de Ouro Preto. Posteriormente, entrou no curso de Ciência da Computação da UFOP e graduou-se em apenas sete semestres. Durante a graduação, continuou se envolvendo com a iniciação científica e atualmente é aluno de doutorado em Ciência da Computação da Universidade Federal Fluminense (UFF). “Esse é um exemplo claro de como a iniciação científica contribuiu para acelerar a formação dos alunos”, afirma Marcone.
 
Durante o ensino médio, a aluna Dayana Barboza também foi contemplada com uma bolsa do programa, que contribuiu para sua formação acadêmica. Ela revela a importância da experiência para sua carreira: “Ter sido uma bolsista em iniciação científica contribuiu diretamente para quem sou agora: uma recém-formada em Comunicação Social. Diante de tanto conhecimento, aos poucos, eu entendia como funcionava uma universidade, sua "linguagem própria" e descobria a importância de uma pesquisa científica para o meio acadêmico e para a sociedade. Ser bolsista despertou em mim, ainda mais forte, a vontade de cursar uma universidade e, é claro, de me envolver com a área acadêmica”, conta a jornalista.
 
Para participar dos programas de iniciação científica júnior é necessário que o orientador seja docente ou pesquisador do quadro efetivo da UFOP. Cabe a ele a seleção do aluno interessado pela iniciação. São lançados dois editais anualmente, convocando os pesquisadores a submeterem propostas envolvendo a participação de alunos do ensino médio de escolas públicas. O edital do CNPq é lançado no mês de maio e junho, e o da FAPEMIG é lançado em novembro.
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