Criado por Administrator em qui, 05/12/2013 - 14:31
Reunião com o Ministério Público e a Associação das Repúblicas Federais reforça medidas já adotadas/Utilização da Praça da UFOP será de responsabilidade da Prefeitura
A vice-presidente da Refop, Rachel Campos, acredita que o carnaval como vem sendo realizado funciona bem, tendo em vista que as repúblicas estão dentro das normas exigidas, mas reconhece que ainda há muito para melhorar. "Muitos estudantes têm dificuldades em realizar a prestação de contas, pois nunca lidaram com essas questões financeiras de forma tão burocrática, mas estamos em busca de soluções para ajudar todos. Tivemos a ideia de oferecer um workshop de planejamento financeiro, em parceria com a empresa júnior de Economia. Vamos tentar concretizar essa iniciativa", explica.
Outras reuniões entre a UFOP e a Refop estão previstas para janeiro e fevereiro com o intuito de reforçar questões como medidas de segurança e perturbação ao sossego.
O CARNAVAL NAS REPÚBLICAS FEDERAIS - A utilização das repúblicas federais para a realização de festas depende de uma autorização prévia da Universidade, e os recursos obtidos devem ser revertidos na manutenção e conservação das moradias. Sendo assim, os responsáveis pela organização do carnaval precisam elaborar uma solicitação em que deve constar o tipo do evento, número de participantes, data, objetivos e justificativa, nome e documentação de um responsável, planejamento de arrecadação, Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros e a arte de divulgação da festa. Para fazer o carnaval, as repúblicas precisam também de um alvará da Prefeitura.
Durante o evento, representantes da Universidade fiscalizam algumas repúblicas para verificar se as informações contidas na solicitação estão de acordo com a realidade apresentada, como o número de pessoas presentes, validade do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, orientações da vigilância sanitária, capacidade de ocupação do imóvel e cumprimento de normas de seguranças.
Após o carnaval, entre julho e setembro, os estudantes devem apresentar uma prestação de contas que será analisada por uma auditoria interna da UFOP e pelo Ministério Público, contendo o valor obtido, investimento a ser aplicado na moradia, relação de receitas, notas fiscais, extrato bancário, dentre outras informações. As repúblicas, que não apresentarem a prestação de contas ou tiverem a prestação reprovada, ficam impedidas de realizar qualquer tipo de evento.
BLOCOS SOB A RESPONSABILIDADE DA PREFEITURA – Outro ponto que envolve a Universidade é a utilização da Praça da UFOP (estacionamento onde acontecem as maiores festas do período) para a movimentação dos blocos, solicitação da Prefeitura de Ouro Preto para descentralizar o carnaval. Segundo André Lana, os blocos são entidades autônomas e independentes e não possuem vínculo com a UFOP. O Conselho Universitário (CUNI) decidiu, no dia 27 de setembro, que a locação do espaço será feita diretamente com a Prefeitura e não com os blocos, como foi feito até este ano. "A responsabilidade da utilização da Praça será da Prefeitura que vai decidir qual bloco vai se apresentar, o horário das apresentações, o volume do som e outros detalhes", destaca Lana.
Além dessa medida, a Resolução
emitida pelo Conselho (
Resolução CUNI 1.533) contempla a condicionante de que a divulgação do
carnaval a ser realizado na Praça da UFOP não poderá veicular ou
promover o consumo de bebidas alcoólicas.
Resolução CUNI 1.533) contempla a condicionante de que a divulgação do
carnaval a ser realizado na Praça da UFOP não poderá veicular ou
promover o consumo de bebidas alcoólicas.



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