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Universidade e comunidade buscam caminhos para minimizar perturbação sonora

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Ana Elisa Siqueira

Para minimizar o problema de perturbação sonora em Ouro Preto, a UFOP propôs uma reunião com representantes da Fiscalização de Posturas da Prefeitura de Ouro Preto, da Câmara Municipal, da Polícia Militar, da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace), da Associação das Repúblicas Reunidas de Ouro Preto (Arrop) e da Associação das Repúblicas Federais de Ouro Preto (Refop), realizada na última sexta-feira, 1° de agosto, na Reitoria.

Na ocasião, o assessor técnico da Universidade, André Lana, explicou que cada um dos participantes da reunião tem uma responsabilidade nesse processo: "A Câmara Municipal faz a lei, a fiscalização de posturas é responsável pela questão administrativa e aplicação de multas, a polícia fiscaliza a contravenção penal e a UFOP tem seu papel como gestora das repúblicas federais, além de ser responsável pelo processo educativo com todos os alunos". O assessor disse, ainda, que cada órgão está trabalhando separadamente e que o ideal é que todos trabalhassem em conjunto: "Nosso objetivo é criar um grupo de trabalho intersetorial para realizarmos ações conjuntas para diminuir o problema". 


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A reunião foi realizada na Reitoria da UFOP, na última sexta-feira, 1° de agosto. Foto: Ana Elisa Siqueira. 

Para conscientizar os estudantes de seus deveres e obrigações, a Universidade está elaborando uma cartilha que explica, por exemplo, como devem proceder quando forem organizar uma festa, como se comportar ao receber a visita de um fiscal ou uma viatura da polícia. "Ser aluno da UFOP não exime a pessoa de suas obrigações civis", ressaltou Aline Gomes, assistente social da Prace. "O propósito é esclarecer o aluno para que ele não seja surpreendido e saiba exatamente o que fazer e quais serão as consequências dos seus atos. Os estudantes estão na cidade por um período transitório, por isso a Instituição sugere um trabalho educativo contínuo, para que exista uma mudança no comportamento e nas tradições republicanas", completou André Lana.

Samuel Oliveira, representante da Refop, defendeu a participação dos estudantes nas discussões sobre a Lei Municipal do Silêncio, que está sendo reformulada. Os representantes da Prefeitura se disseram abertos ao diálogo e sugeriram uma audiência pública para que estudantes e comunidade discutam o tema. Ao final da reunião, todos concordaram com a criação do "Comitê Intersetorial de Combate à Poluição Sonora" que, além dos presentes, contará com a participação de um representante do DCE. A primeira ação do comitê será uma reunião com as repúblicas com maior número de ocorrências logo após o fim do recesso acadêmico. Também ficou acertado que o Comitê se reunirá a cada três meses para avaliação e fará fiscalizações conjuntas esporádicas durante as madrugadas.