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Workshop promove palestras sobre o Quadrilátero Ferrífero

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Na manhã de 21 de agosto teve início no Auditório Carlos Walter Marinho – campus Morro do Cruzeiro da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) – o workshop "O Estado da Arte do conhecimento sobre o Quadrilátero Ferrífero". O evento foi realizado pelo Centro de Estudos Avançados do Quadrilátero Ferrífero, sediado no Departamento de Geologia (Degeo) da Escola de Minas da UFOP.

Palestras ministradas por professores de diversas universidades e por membros da indústria fizeram parte da programação do workshop, como “Árvores, Água e Ferro: Natureza e História na Bacia do Rio Doce”, proferida pelo Dr. Haruf Salmen Espindola, da Universidade do Vale do Rio Doce (Univale); “Geoparques e a musealização do território: o caso do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais”, pela Dra. Úrsula Ruchkys de Azevedo, da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG); “Construindo a imagem geológica do Quadrilátero Ferrífero-MG: conceitos e representações nos séculos XIX e XX”, pela Dra. Maria Márcia Magela Machado, do Instituto de Geociências da Universidade Federal de Minas Gerais (IGC-UFMG); “O Ciclo do Ferro e o Quadrilátero Ferrífero”, pelo MSc. Leandro Quadros Amorim, da Usiminas; “Evolução dos conceitos na mineração de ferro no Quadrilátero Ferrífero – exemplo: histórico da Vale em Itabira, MG”, pelo MSc. Henry Galbiatti, que gerencia a Exploração Mineral de Ferrosos na Vale e “Leitura Geotécnica e Ambiental do Quadrilátero Ferrífero”, pelo MSc. Edésio Teixeira de Carvalho, da empresa de Geologia Urbana e de Reabilitação Ltda.

Dentre os destaques do evento está a palestra “Árvores, Água e Ferro: Natureza e História na Bacia do Rio Doce”, em que Haruf apontou questões como a mudança da relação com a natureza a partir da força do capital e citou, ainda, as condições propostas por Claude Henri Gorceix de que, onde houvesse água, minério de ferro e matas haveria fundição de ferro. Em sua conclusão, a Bacia do Rio Doce oferece as três espécies.

A partir da frase de Guimarães Rosa na abertura do workshop “O real não está nem na chegada nem na saída. Ele se dispõe pra gente no meio da travessia”, com a qual o Prof. Issamu Endo descreveu as futuras conseqüências do Projeto do Quadrilátero, iniciaram-se as explicações, em temas variados, da importância e história do Quadrilátero Ferrífero.