Criado por Mariani Barbosa em ter, 29/08/2017 - 15:19 | Editado por Rondon Marques há 7 anos.
joaofelipelolli_credito_karinebibiano.jpg
Exemplo parecido é o do jornalista Allãn Passos. Atuou como estudante bolsista no ano de 2009 e acabou entrando para o time da emissora dois anos depois. Apresentava os programas “Prata da Casa”, “Alta Frequência” e produziu a série “Verão - Estação Saúde”. Permaneceu na Educativa até 2012. “O lado da Rádio UFOP de buscar uma programação mais variada, de produzir conteúdo com mais qualidade e informação relevante o tempo todo foi fundamental para que eu conseguisse o trabalho de hoje e estivesse mais preparado para assumir outras funções. Trabalhei em diversos setores e com vários assuntos na rádio. Sinto-me preparado para fazer outras coisas. Especificamente para o trabalho que faço hoje, facilitou muito ter feito programas ao vivo na Rádio UFOP, me deu uma experiência que, com o tempo, me deixou mais calejado. Falar ao vivo diariamente e ter de lidar com o improviso, com a correria do cotidiano, de fazer um programa de rádio, de falar no rádio por duas, três horas por dia, foi fundamental para conseguir me fortalecer como jornalista e radialista para o futuro”, destaca Allãn Passos, que hoje sobrevoa a capital mineira e a região metropolitana, passando flashs ao vivo sobre o trânsito para a Itatiaia.
kiria_ribeiro.jpg
Do rádio, o jornalista Fábio Melo migrou para a TV. Na Alterosa/SBT, em Belo Horizonte, ele atua na equipe de produção da emissora. Na UFOP Educativa era um dos âncoras do extinto Jornal UFOP, entre 2014 e 2015, e participava das mais diversas atividades relacionadas ao radiojornalismo, como a cobertura de eventos da Universidade nas cidades de Ouro Preto e Mariana. “Entrevistar não é fácil, é uma questão de prática. Por mais que você estude isso, e tenha dom, é com a prática você aprende. Dentro da rádio eu tive essa prática. Hoje é muito mais fácil eu saber melhor qual pergunta eu faço, como eu chego na pergunta que eu quero que o entrevistado responda. E é a prática. Ainda tenho muito que aprender, mas nessa experiência, eu pude tirar um pouco disso. Hoje, quando eu vou pensar numa pauta, produzir uma pauta pra deixar para um repórter, ou eu vou sair pra fazer alguma coisa, ou estou digitando um texto de algo que está acontecendo naquele momento, eu já imagino o que o repórter vai precisar, e se ele vai entrevistar alguém, o que pode ajudá-lo a tirar alguma pergunta daquele momento. É experiência que a gente vai adquirindo, mas que com certeza eu trouxe da rádio e pretendo levar por toda a carreira”, pontua Fábio.
A jornalista Adriana Moreira é outra profissional da Comunicação Social que migrou do rádio para a televisão. Atuando como produtora na TV UFOP desde abril de 2017, ela conta que a primeira experiência foi na UFOP Educativa, no ano de 2008: “Depois do estágio, eu tive certeza que queria ser jornalista, então foi o primeiro passo para eu decidir que queria seguir nessa profissão”. Adriana Moreira atuou ainda como assessora de imprensa, produtora e repórter de revista.
anna_clara.jpg
MEMÓRIA RÁDIO UFOP - Pesquisas recentes feitas pela equipe da Rádio UFOP apontam que pelo menos 60 estudantes bolsistas atuaram na emissora ao longo dos seus 19 anos. Este trabalho de construção da memória contempla, ainda, o inventário dos programas educativos e dos colaboradores diretos e indiretos, entre outras informações relacionadas a sua história. Para tal, recorremos ao levantamento de dados por meio da memória oral, análise de documentos e gravação de entrevistas. Após análise, os dados geram produtos de comunicação para o rádio, para a mídia impressa e para os dispositivos digitais.