Entre as instituições públicas, a Universidade Federal de Ouro Preto é a 35ª com o melhor resultado, e entre as mineiras, a oitava em um total de 17 avaliadas. A nota 4 foi alcançada por 21,3% das 2.071 Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e privadas avaliadas pelo indicador de qualidade do Ministério da Educação (MEC) — a maior parte das instituições ficou com a nota 3.
Para a reitora Cláudia Marliére, a UFOP vem se destacando em várias avaliações em nível regional, nacional e internacional, o que é fruto da construção de uma política acadêmica e de desenvolvimento institucional. "Para manter esse conceito de universidade de destaque precisamos sempre do apoio e compromisso da comunidade acadêmica", acrescenta.
Entre outras questões, a avaliação leva em consideração a
nota do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) do último triênio e, por isso, o presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade, pró-reitor adjunto de Graduação Adilson Pereira dos Santos acredita que o resultado pode ser ainda melhor. “Gradualmente a UFOP vem se posicionando de forma mais articulada e consciente em relação às avaliações. Especificamente em relação ao IGC 2018, estamos satisfeitos com o desempenho da UFOP, mas se a comunidade universitária se conscientizar um pouquinho mais, conseguiremos melhorar nossa posição. Nossos estudantes têm formação adequada e muitas vezes não participam do Enade com a devida dedicação. Consequentemente, poderemos chegar a um índice melhor no ano que vem”, afirma.
Adilson destaca ainda que o IGC não é o único instrumento de avaliação das Universidades. “Devemos levar em consideração o que o índice nos traz, mas temos outras formas e instrumentos de avaliação e ranking que também são utilizados como referência da Universidade para a sociedade. Seja por aspirantes aos nossos cursos, por acadêmicos, pelo mercado de trabalho etc”.
CRITÉRIOS - A avaliação, realizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), é calculada pelos critérios: média dos Conceitos Preliminares de Curso (CPCs) do último triênio do Enade (2016, 2017 e 2018) relativos aos cursos avaliados da instituição; média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) na última avaliação trienal disponível, e distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu.
O IGC 2018 levou em conta o CPC de 23.228 cursos, além de 4.356 programas stricto sensu da CAPES 2018. Na faixa 3 estão 1.306 instituições (63,6%); na faixa 4 encontram-se 438 (21,3%); na faixa 5, 42 (2%); na faixa 2, são 259 instituições (12,6%) e 7 instituições (0,3%) estão na faixa 1.