Criado por Tiago Maia em qua, 18/01/2023 - 16:54 | Editado por Patrícia Pereira há 1 ano.
A ideia do projeto é dar atenção às estruturas obsoletas em termos de eficiência energética, realizando a manutenção da iluminação externa com a troca das lâmpadas atuais pelo sistema LED e com a modernização das luminárias. É estimado que com essa medida seja economizado aproximadamente 10% no consumo de energia. O início da intervenção está previsto para maio deste ano, e a finalização para novembro.
Para Sandra Nogueira, ex-prefeita do campus e atual pró-reitora de Extensão e Cultura (Proex), tendo em vista a baixa eficiência das lâmpadas atuais e a alta frequência de troca, "um ponto importante em nível de sustentabilidade é ter realmente equipamentos modernos, que consomem menos energia e têm vida útil maior", além do alto grau de luminância durante o período noturno, de forma a reforçar a segurança dos campi.
O processo de submissão do projeto foi antecedido por três etapas: o primeiro passo foi o diagnóstico nas instalações da Universidade, realizado por uma empresa externa. Em seguida, o diálogo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e diretorias da Universidade e, por último, a apresentação de documentos.
Todo o processo é fruto de um trabalho conjunto realizado por diferentes setores da UFOP: Prefeitura Universitária (Precam), Coordenadoria de Convênios (Cecon), Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento (Proplad), Pró-Reitoria de Finanças (Prof), além da colaboração externa do professor do Departamento de Engenharia de Produção (Depro), Antonio Sanches. Motivada com a recente conquista, a reitora Claudia Marliére parabeniza a todos os envolvidos. Segundo ela, "em difíceis cenários que as universidades viveram, a pauta da sustentabilidade toma acento prioritário na política de desenvolvimento", acrescentando que, "este momento mostra a importância da determinação para se conseguir os objetivos almejados".
Levando em consideração a implantação total da primeira etapa das usinas fotovoltaicas, realizada há um ano e meio, e com a previsão de implantar outras 15 ainda este ano, a economia de energia pode chegar perto de 30% do consumo atual da Universidade.