Ir para o conteúdo

Comitê debate taxa de transmissão e funcionamento dos RUs

Twitter icon
Facebook icon
Google icon
Reprodução / Google Meet
Um dos pontos chave para a discussão do escalonamento de retorno das atividades presenciais da UFOP é a identificação da taxa de transmissão nas cidades nas quais a Universidade possui unidades acadêmicas. Na reunião da última quinta (2) o Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus discutiu o modelo a ser utilizado para o monitoramento.
 
Baseado nas informações atuais, Mariana ficou com uma taxa de 2,8, João Monlevade com 1,5 e Ouro Preto com 1,4. Quando esse indicador está acima de 1,0 significa que a contaminação está fora da condição de controle, o que impossibilita a definição de um plano de retomada.
 
Os índices serão acompanhados ao longo do tempo para verificar as tendências de crescimento ou retração. Também serão verificadas as taxas das cidades de de onde vem maior volume de estudantes.
 
RESTAURANTES UNIVERSITÁRIOS - Os Restaurantes Universitários (RUs) são um dos maiores gargalos para a organização da retomada das atividades presenciais nas universidades públicas. Ponto de concentração de grande volume de pessoas, eles são uma ferramenta essencial para a permanência de estudantes carentes.
 
Para discutir o assunto, a coordenadora dos Restaurantes da UFOP Judith Gomes de Oliveira foi convidada para o levantamento dos pontos de risco e possíveis soluções. Como a produção dos alimentos é feita por uma empresa terceirizada, seria necessário fazer uma nova licitação para a retomada com parâmetros diferentes dos anteriores, o que basicamente inviabiliza o retorno desse serviço ainda este ano.
 
Entre os pontos de maior risco e dificuldade de controle do distanciamento social, estão a circulação no salão de alimentação, o serviço nos balcões de dispensação de alimentos e a organização e dimensão das filas. Ainda será necessário um processo educativo para evitar a conversa dentro do ambiente, diante da impossibilidade de contenção da saliva dispersada.
 
Além disso, são demandados 65 funcionários em um espaço que não permite a manutenção da distância prevista. O ambiente é úmido, o que obriga a maior frequência na troca de máscaras, e o escalonamento não é possível, já que são servidas mais de cinco mil refeições por dia, aumentando o tempo de serviço e da carga horária da equipe.
 
Um grupo de trabalho multidisciplinar foi montado para a elaboração das estratégias Possíveis a serem implementadas quando a UFOP for retomar as atividades presenciais.

Veja também

22 Janeiro 2021

Buscar meios de ampliar as informações foi um dos temas da reunião remota do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus, realizada...

Leia mais

19 Janeiro 2021

O evento "Covid-19, Duas Visões: Escola e Front", que acontece no sábado (23), a partir das 9h, está com inscrições...

Leia mais

15 Janeiro 2021

Em reunião remota realizada ontem (14), o Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus retomou as atividades com uma análise da crise...

Leia mais

4 Janeiro 2021

Um grupo formado por pesquisadores da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fundação Oswaldo...

Leia mais