Ir para o conteúdo

Cuidado e acolhimento: a importância de oferecer e receber

Twitter icon
Facebook icon
Google icon
 
 
Ao longo de setembro, o "Em Discussão" abordará temas relacionados à saúde mental. Para abrir o mês, foi convidado o professor de Saúde Coletiva da Escola de Medicina (Emed) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) Aisllan Diego de Assis, doutor em Saúde Coletiva e especialista em Psiquiatria e Saúde Mental. Na Emed, ele desenvolve projetos de pesquisa, extensão e ensino baseados na humanização das relações em saúde e no cuidado e acolhimento, como o projeto "Abrace em Casa". 
 
Aisllan defende a importância de se falar sobre as questões da saúde mental, inclusive sobre o suicídio, para que as pessoas entendam que é preciso conhecer para ajudar, acolher e serem acolhidas. Nesta entrevista, também são abordados os impactos da pandemia e do isolamento na saúde mental, a luta antimanicomial e como reconhecer alguém que precisa de apoio. 
 
No passado, a divulgação de casos de suicídio era abafada pela imprensa. Havia uma espécie de acordo entre os meios de comunicação de não divulgar os casos, exceto de celebridades e autoridades, mesmo assim isso ocorria de maneira sutil. Como as campanhas do Setembro Amarelo mudaram essa realidade, já que é o mês em que todos os segmentos abordam o tema?
 
O suicídio, assim como outros temas ligados à saúde mental, é considerado "perigoso", pois revela condições emocionais sempre muito intensas, envolvendo ou impactando as pessoas, de modo a produzir diferentes sentimentos. Ou seja, é um tema que desperta emoções, reflexão e sentimentos que na maioria das vezes evitamos. 
 
Como fenômeno humano, o suicídio passou por processos de moralização, de modo que explicações religiosas ou morais o tornaram um acontecimento detestável. A moralização do suicídio produz um silenciamento sobre seus motivos e formas de entendimento. Outro processo social é a patologização, ou seja, a passagem para um atributo doentio e que por isso necessariamente precisa ser combatido como uma doença. Num outro lance histórico, o suicídio passou a ser entendido como um desvio das formas do ser humano, desumanizou-se de tal modo que não se pode falar, publicar ou discutir sobre o assunto. Esses processos sociais que envolvem o suicídio produziram, por um lado, um silenciamento compactuado pelas pessoas e instituições. Silenciam-se também as explicações e os motivos pelos quais tantas pessoas pensam ou cometem o suicídio. Em outras palavras, a moralização e a patologização do suicídio produzem uma esquiva social sobre o tema e, por isso, silencia as histórias, na maioria das vezes de intenso sofrimento, das pessoas que vivenciam o fenômeno em sua forma mais dolosa: a do sofrimento mental. 
 
Sempre houve estudos, campanhas e até mesmo programas de saúde voltados para a abordagem do suicídio. Todavia, sempre houve também abordagens do tema que se fazem pelo "preventivismo" ou reprodução dos preconceitos sobre o assunto. Só muito recentemente isso tem mudado, com comunicações e abordagens que tomam a necessidade de serem acolhedoras e de valorizarem o sofrimento humano como central para se refletir e cuidar das pessoas que vivenciam o suicídio. O Setembro Amarelo, que chega ao Brasil pelo impulso de organizações internacionais, tem contribuído muito nesse sentido, pois durante a campanha se mobilizam duas necessidades: o debate e reflexão em torno do tema, produzindo ressonância em diferentes pessoas e instituições; e o acolhimento de pessoas, vítimas ou sobreviventes, que passam a ter seus motivos escutados e compreendidos na lógica do cuidado, ou seja, de que, como pessoas, merecem e precisam de respeito e atenção nos momentos em que, como qualquer um de nós, se sentem fragilizadas e em sofrimento mental.
 
É importante lembrar que o Setembro Amarelo criou uma abertura que precisamos seguir ampliando, pois oferece às pessoas a liberdade e o cuidado que precisam e merecem em qualquer momento da vida, especialmente naqueles em que se sentem incapazes de seguir vivendo.
 
Ouro Preto e a região dos Inconfidentes têm taxas expressivas de doenças relacionados à saúde mental e casos de suicídio, tanto que a cidade tem uma unidade do Centro de Valorização da Vida (CVV). Como simples ações, como por exemplo a instalação de placas de prevenção ao suicídio na Curva dos Ventos, em Ouro Preto, podem reduzir o número de mortes?
 
Em Ouro Preto, assim como em tantas cidades do Brasil, o silenciamento do suicídio produz uma enorme contradição. Por um lado, lugares, pessoas e instituições são marcadas pelo suicídio de forma às vezes devastadora. Por outro, não se tem notícia de medidas coletivas e públicas de abordagens do suicídio de modo a produzir o cuidado e acolhimento de vítimas e sobreviventes, muito menos de medidas educativas e de saúde para reflexão e debate sobre o tema. Vive-se cada acontecimento como um episódio letal, julgado e abordado de forma moral, na maioria das vezes com preconceitos, evitação ou, ainda, desrespeito. 
 
Desde que cheguei a Ouro Preto, como professor de Saúde Coletiva da Escola de Medicina da UFOP, tenho estudado e pesquisado o fenômeno do suicídio como um fenômeno cultural altamente evitado pelas instituições, especialmente as da saúde e educação da cidade. É chocante que, com tantos casos e com enorme ressonância, não se tenha criado políticas públicas para abordagens do suicídio na cidade, considerando o número de vítimas e tentativas em diferentes espaços e grupos sociais. No caso da UFOP, isso me parece ainda mais preocupante, pois a Universidade recebe inúmeros jovens como estudantes que se afetam tanto quanto os moradores da cidade. 
 
Iniciamos em 2019 um processo de vencer o silenciamento em torno do suicídio em Ouro Preto, incialmente com o curso de extensão "Abordagens do suicídio: cuidado, acolhimento e prevenção", que esteve voltado para pessoas de diferentes papéis sociais: professores, profissionais de saúde, de assistência social, policiais, entre outros. O curso promoveu o debate sobre as abordagens do suicídio de forma coletiva, convidando as pessoas a construírem, juntas, formas de cuidado e acolhimento para famílias, estudantes, vítimas e sobreviventes do suicídio. 
 
Dessa experiência, representantes do Corpo de Bombeiros Militar de Ouro Preto se uniram para concretizar uma das ações que havia sido construída no curso, tornar um dos espaços marcados pelo suicídio em Ouro Preto, a Curva do Vento, espaço de abordagem daqueles que procuram o lugar em momento de sofrimento. Foi um ano de trabalhos coletivos que viabilizaram a instalação de placas de abordagens, com frases e informações que podem mudar a postura e decisão sobre o suicídio de pessoas que passam por ali, não somente aqueles que buscam o local para se matar. 
 
Essa medida tem poucos exemplos no Brasil, mas um grande potencial, pois vence o silenciamento, aborda as pessoas de forma a mudar o sentido de seus atos e sentimentos e, mais ainda, produz na cidade uma ressignificação do local belo e aprazível mas recoberto por tantas histórias de tristeza e sofrimento. Acreditamos que as placas, mas principalmente a repercussão que provocam, possam ser instrumentos de sensibilização e, assim, contribuir para a produção e sustentação da vida na cidade.
 
Existem outros projetos, ações e pessoas que atuam em Ouro Preto nas abordagens do suicídio, especialmente no cuidado e acolhimento de vitimas, sobreviventes, famílias, estudantes. Porém, ainda não há uma política pública ou processo coletivo que instale na cidade e na Universidade formas permanentes e acolhedoras de se abordar e cuidar das pessoas que sofrem ou vivenciam o suicídio. 
 
O projeto Abrace é um espaço de ajuda e acolhimento junto à comunidade ufopiana. Como funciona esse suporte emocional e quais têm sido os resultados desse trabalho?
 
O Abrace em Casa, grupo de acolhimento virtual da UFOP, é um grupo terapêutico aberto realizado no âmbito do Programa de Apoio à Diversidade e Convivência da Prace. As sessões do grupo são realizadas semanalmente às quartas-feiras, às 17h, garantindo atendimento a até 12 participantes por sessão. O grupo é coordenado e realizado por uma equipe treinada para abordagens do sofrimento e suicídio, de modo a garantir acolhimento, escuta e, se necessário, encaminhamento e construção coletiva de buscas de apoio e cuidado dos participantes. 
 
O grupo tem recebido em média sete participantes por sessão, entre professores, técnicos e estudantes da Universidade. Os relatos envolvem diferentes formas de enfrentamento, sofrimento e resiliência, além de alegrias, conquistas e superações, especialmente desde o início da pandemia. Como dispositivo grupal, o Abrace promove o vínculo entre os participantes e a equipe, garantindo uma ligação de cuidado e amizade que produz solidariedade e compreensão. São medidas sensíveis de ajuda mútua que garantem a continuidade do grupo e do acolhimento e que, por isso, promovem apoio psicossocial aos participantes.
 
O Abrace em Casa é coordenado por profissionais de saúde e educação dos campi de Ouro Preto e João Monlevade e conta com a participação de estudantes bolsistas de Medicina, Serviço Social e Nutrição, além de voluntários e técnicos da UFOP.
 
Como os familiares, amigos, colegas de trabalho e estudo podem identificar alguém que esteja passando por problemas em relação à saúde mental? Como agir quando se percebe que a pessoa está com tendências suicidas?
 
Na maioria das vezes, pessoas em sofrimento mental e com ideação suicida se correspondem de várias maneiras com amigos e parentes. Às vezes pelo choro, por palavras que expressam sofrimento ou, ainda, com bilhetes, expressões ou dizeres que nem sempre expressam exatamente o que sentem. Estar aberto e sensível para escutar essas expressões e sentimentos é muito importante para perceber e abordar o sofrimento das pessoas. É necessário suspender os preconceitos e valorizar os motivos que as pessoas expressam sobre o sofrimento que vivem, de modo a oferecer acolhimento, estando disponível para apoiar e buscar ajuda juntos. Expressões de desvalorização produzem desconfiança, assim como a falta de atenção e de escuta produzem sensação de abandono e isolamento. 
 
É preciso ter sensibilidade e atenção para estabelecer vínculo e, a partir dessa relação, construir o cuidado. Nesse caminho, os serviços de profissionais da saúde mental podem orientar e apoiar as abordagens do suicídio feitas por amigos e familiares, assim como outras pessoas que são convocadas para o cuidado. É importante vencer o isolamento, respeitar o sofrimento e valorizar as pessoas, respeitando os motivos, às vezes de difícil compreensão e aceitação, mas suficientes para levá-las ao desespero. Cuidado e acolhimento são dádivas humanas que precisamos e merecemos e, por isso, todos podemos buscar e receber.
 
Falar sobre suicídio, depressão e saúde mental ainda é um tabu na sociedade, embora os debates sobre esses temas venham sendo mais evidenciados. Como é possível abordar mais o assunto, principalmente na realidade de pessoas mais velhas e conservadoras? E como o senhor sugere as abordagens do suicídio atualmente diante de casos vivenciados por pessoas do nosso cotidiano (amigos, familiares e parentes), principalmente neste período de pandemia em que os números parecem ter crescido?
 
A pandemia, ao contrário do que imaginamos, não aumentou o número de suicídios. Em alguns grupos e regiões foram notados números menores de tentativas de suicídio. São várias as explicações, mas uma que parece relevante é que, diante de tanto sofrimento social, as questões de saúde mental passaram a ter visibilidade, como no caso da ginasta americana Simone Biles durante as Olimpíadas. Ou seja, é possível que diante de tanto sofrimento as pessoas podem ter se sensibilizado, passando a saúde mental a uma necessidade humana premente. 
 
A situação que vivemos na pandemia me parece oportuna para reflexões aprofundadas sobre diferentes questões sociais. Diante do sofrimento vivido coletivamente e das forçosas mudanças nos comportamentos e relações, podem-se construir aberturas para mudanças, para novos modos de vida. Dessa forma, posturas insensíveis ou conservadoras sobre saúde mental e suicídio podem ser debatidas a partir de um momento comum, compartilhado por todos e não somente pelos "loucos" ou os que sofrem. O luto social, as dificuldades socioeconômicas e as incertezas que a pandemia nos trouxe enquanto sociedade são experiências compartilhadas que favorecem o reconhecimento de nossa humanidade e fragilidade. Essa sensibilização favorece as abordagens do cuidado e acolhimento na medida em que promove reflexão e abertura para o debate, para fala e escuta do sofrimento compartilhado. É importante aproveitar os momentos de sensibilização que vivemos não só para falar e escutar sobre o sofrimento e compartilhar angústias, mas também para promover a ajuda mútua e a construção coletiva do cuidado. Nem sempre é possível garantir segurança e conforto em dias tão difíceis que vivemos, mas quando nos colocamos na posição do cuidado, podemos receber e oferecer o acolhimento. A pandemia, apesar de todo o sofrimento que produz, nos oportuniza esse reencontro com nossa humanidade, e assim podemos humanizar nossas relações, sustentando a vida e o cuidado uns com os outros. 
 
De forma paralela, também existe a luta antimanicomial e a humanização dos tratamentos com a manutenção do convívio familiar. Qual a importância e quais os ganhos desse movimento?
 
A luta antimanicomial é um movimento social com o objetivo político de desinstitucionalizar a loucura, promovendo o cuidado em liberdade àqueles historicamente chamados de loucos e loucas, que receberam um tratamento desumanizador nos manicômios e hospitais psiquiátricos. No Brasil e na América Latina, o movimento se faz principalmente pela Reforma Psiquiátrica, que é um processo social de mudança dos modos de abordar e cuidar das pessoas em sofrimento mental, promovendo a cidadania, o acolhimento das diferenças e a saúde mental como direito. Desde a década de 1970, o processo de Reforma Psiquiátrica brasileira modificou a política de saúde mental no país, instituindo leis e serviços de saúde mental voltados para a substituição do modelo asilar e manicomial por uma rede de atenção psicossocial conectada com o SUS, famílias e territórios. A rede de atenção psicossocial engloba diferentes profissionais, serviços e ações de cuidado e acolhimento, apoiando, cuidando e promovendo a saúde e a cidadania dessas pessoas que eram, no passado, isoladas e esquecidas nos grandes manicômios do país.
 
Hoje, essa luta política se encontra ainda mais ativa, pois francos retrocessos vêm sendo implementados desde 2016 na política de saúde mental pelos governos. Retrocessos que abarcam uma intensa psiquiatrização do sofrimento social e retomada de instituições manicomiais para "tratamento" daquilo que, apesar de chamarem "saúde mental", está aliado ao conceito normativo e danoso da "doença mental". 
 
Todos os anos, no dia 18 de maio, comemora-se o Dia da Luta Antimanicomial no Brasil. Milhares de pessoas se manifestam e defendem o cuidado em liberdade e um novo lugar social para loucura. São os "loucos pela vida" que seguem sustentando a luta política pelo direito à saúde mental, ao cuidado e acolhimento ao sofrimento, à cidadania e à liberdade. 
 
A Universidade começa a discutir o retorno das atividades presenciais. Com quais aspectos o senhor ressalta para termos cuidado em relação aos efeitos causados pelo período do isolamento e ao estabelecimento de uma nova rotina de convívio?
 
As mudanças são significativas e precisam ser debatidas de modo a acolher o sofrimento que vivenciamos nos processos de mudança, especialmente os que presenciamos na pandemia. O isolamento social tem um duplo aspecto que precisa ser discutido. Por um lado, é uma medida sanitária importante, mas, por outro, fragiliza os vínculos sociais. O efeito do isolamento sobre nossas relações pode ser vivenciado com muito sofrimento, como no caso de famílias, amigos e trabalhadores que se mantêm afastados ou separados do convívio. 
 
O retorno às atividades presenciais pode ser exatamente a oportunidade para reativar os vínculos de amizade e trabalho, garantindo a saúde coletiva. Dessa forma, a valorização e implementação de atividades que oportunizam ou reforçam os laços sociais, o acolhimento e o cuidado mútuo serão necessárias para a reconstrução de práticas e adoção de formas seguras para o trabalho e ensino na Universidade. Ou seja, o retorno às atividades presenciais precisa ser tomado como oportunidade para construção e sustentação da saúde coletiva, por isso vejo como oportunidade para construção de espaços de cuidado e acolhimento, fazendo dos processos de ensino e trabalho oportunidades para escuta do sofrimento compartilhado, como também das possibilidades de reinvenção e sustentação da vida.
 
Gosto de imaginar o cuidado como um horizonte onde estão nossos desejos de acolhimento, de saúde coletiva e mental. Acredito que esse horizonte pode ser nossa direção na construção do retorno das atividades presenciais na UFOP. Uma caminhada que passa pelo acolhimento de todos, de nossos sofrimentos, mas especialmente da vida que sustentamos.
 
SETEMBRO AMARELO - Desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), organiza nacionalmente o Setembro Amarelo, que se tornou o mês de prevenção ao suicídio. Desde então, a campanha cresceu e, neste período, a saúde mental passou a ser tema constante na imprensa. 
 
A UFOP busca manter projetos relacionadas ao tema durante todo o ano, como o Abrace, grupo terapêutico aberto à comunidade da UFOP criado em 2019 e que, desde a suspensão das atividades presenciais, passou a atender remotamente. 
 
Outras ações desenvolvidas pela comunidade são vinculadas ao Programa de Incentivo à Diversidade e Convivência (Pidic), iniciativa vinculado à Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace) da UFOP, que tem como objetivo implementar atividades de ações afirmativas na Universidade de forma articulada ao ensino, à pesquisa e à extensão, a fim de ampliar as condições de permanência de estudantes da graduação. A Prace também oferece apoio psicológico aos membros da comunidade acadêmica.
 
EM DISCUSSÃO - Esta seção é ocupada por uma entrevista, no formato pingue-pongue, realizada com um integrante da comunidade ufopiana. O espaço tem a função de divulgar as temáticas em pauta no universo acadêmico e trazer o ponto de vista de especialistas sobre assuntos relevantes para a sociedade.
 
Confira todas as entrevistas publicadas. 

Veja também

14 Dezembro 2023

destaque_2.jpg Em 2015, entrou em vigor a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência,...

Leia mais

6 Dezembro 2023

destaque_.jpg A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) é uma iniciativa nacional dirigida às escolas públicas e privadas...

Leia mais

22 Novembro 2023

destaque_1.jpg Toda universidade, seja ela pública ou privada, necessita de instituições parceiras e de apoio para fomentar a expansão da...

Leia mais

30 Outubro 2023

destaque_.jpg NPG A internet, os celulares e os computadores têm se tornado cada vez mais presentes nas interações sociais e,...

Leia mais