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Cantaria, a arte em rochas, é exibida em exposição de fotos

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Íris Jesus

Estão em exibição fotos diversas sobre rochas no saguão da Escola de Minas, no campus Morro do Cruzeiro. São fotografias tanto de locais de extração quanto de trabalhos nesse material e de pessoas que lidam com ele, entre outros momentos dessa atividade, que leva o nome de cantaria. Essa é a arte de trabalhar a rocha em suas diversas formas: granito, quartzo, a pedra sabão, material muito conhecido na região de Ouro Preto, entre outras. A atividade é comum em diversas partes do mundo e foi usada como elementos de construção de diferentes períodos.

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Íris Jesus
A exposição fez parte da programação do Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU).
Para estudar essa arte, o professor do Departamento de Engenharia de Minas da UFOP Carlos Alberto Pereira desenvolve um trabalho por meio do grupo “Pesquisa, educação e restauração da Cantaria em Ouro Preto”, que já acumula mais de quinze anos de experiência. O grupo se propõe a refletir sobre a herança cultural e o patrimônio arquitetônico e histórico da cantaria em Minas Gerais.

"O grande diferencial dos projetos de extensão é que ajudam a desenvolver contato com a comunidade", fala o professor Carlos Alberto, "podendo contribuir com ela, já que estamos em uma instituição pública”. 

Segundo o professor Carlos Alberto, nascido na região, as fotos expostas tinham a intenção de "chamar atenção da comunidade para os detalhes. Às vezes você vê uma obra grande dessas, como existem em Mariana e Ouro Preto, mas não percebe seus detalhes", conta.

Além da exposição, foi lançado, também durante o CBEU, um livro, produto da pesquisa do projeto: "O espaço e os construtores de Mariana (século XVIII)". Para o professor, a publicação e o sucesso do trabalho devem-se à interdisciplinaridade presente no seu desenvolvimento. “Esse projeto só existe até hoje por causa da interdisciplinaridade, o fato de você misturar conhecimentos. Um engenheiro tem determinadas habilidades, o historiador tem outras, misturando essas habilidades você gera, não só esse livro, mas diversos outros artigos que nós produzimos. Mas só é possível a se ter esta diversidade de produção, se você tiver pessoas de áreas diferentes. Todos ganham mais conhecimento com isso. A força da universidade está nisso tudo, neste universo, por isso se chama universidade, por se ter esta mistura de conhecimentos”. Leia mais sobre o lançamento do livro aqui.

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