Criado por Julia Cabral em seg, 12/09/2016 - 15:03 | Editado por Lígia Souza há 8 anos.
Estão em exibição fotos diversas sobre rochas no saguão da Escola de Minas, no campus Morro do Cruzeiro. São fotografias tanto de locais de extração quanto de trabalhos nesse material e de pessoas que lidam com ele, entre outros momentos dessa atividade, que leva o nome de cantaria. Essa é a arte de trabalhar a rocha em suas diversas formas: granito, quartzo, a pedra sabão, material muito conhecido na região de Ouro Preto, entre outras. A atividade é comum em diversas partes do mundo e foi usada como elementos de construção de diferentes períodos.
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"O grande diferencial dos projetos de extensão é que ajudam a desenvolver contato com a comunidade", fala o professor Carlos Alberto, "podendo contribuir com ela, já que estamos em uma instituição pública”.
Segundo o professor Carlos Alberto, nascido na região, as fotos expostas tinham a intenção de "chamar atenção da comunidade para os detalhes. Às vezes você vê uma obra grande dessas, como existem em Mariana e Ouro Preto, mas não percebe seus detalhes", conta.
Além da exposição, foi lançado, também durante o CBEU, um livro, produto da pesquisa do projeto: "O espaço e os construtores de Mariana (século XVIII)". Para o professor, a publicação e o sucesso do trabalho devem-se à interdisciplinaridade presente no seu desenvolvimento. “Esse projeto só existe até hoje por causa da interdisciplinaridade, o fato de você misturar conhecimentos. Um engenheiro tem determinadas habilidades, o historiador tem outras, misturando essas habilidades você gera, não só esse livro, mas diversos outros artigos que nós produzimos. Mas só é possível a se ter esta diversidade de produção, se você tiver pessoas de áreas diferentes. Todos ganham mais conhecimento com isso. A força da universidade está nisso tudo, neste universo, por isso se chama universidade, por se ter esta mistura de conhecimentos”. Leia mais sobre o lançamento do livro aqui.