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Curso de extensão da Capes sobre educação para as relações étnico-raciais é lançado oficialmente

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Arquivo Pessoal
Clézio e outros membros do Neabi durante evento de lançamento.
O curso de extensão "Formação para Docência e Gestão em Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola" foi lançado oficialmente em um evento realizado no campus Santo Antônio da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), com a participação do pró-reitor adjunto de Graduação (Prograd) e coordenador-geral do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) da UFOP, professor Clézio Gonçalves.
 
Promovido pelo Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a UFSJ, o curso terá carga horária de 120 horas e será oferecido na modalidade de educação a distância (EaD), com tutoriais online e encontros síncronos, permitindo a troca de experiências entre os participantes. 
 
O início das aulas está previsto para março de 2025. O curso terá duração de três meses e será dividido em quatro módulos: Panorama Étnico-Racial e Quilombola Brasileiro; Culturas e Territorialidades; Educação Antirracista na Prática; Gestão Democrática para a Diversidade.
 
Além de buscar fomentar a valorização das culturas afro-brasileiras e quilombolas, a iniciativa visa capacitar professores e gestores da educação básica para promover práticas pedagógicas que respeitem e integrem as tradições e saberes ancestrais, contribuindo para o letramento racial e o combate ao racismo estrutural nas escolas. "Essa iniciativa não é apenas uma formação acadêmica, mas uma ferramenta para a transformação das relações educacionais e para a construção de uma escola mais inclusiva e justa", afirma Clézio.
 
Ainda segundo o professor, esta é uma ação fundamental para reorientar o sistema educacional e garantir que as políticas de educação antirracista sejam de fato implementadas em todo o país. "A formação de educadores com essa perspectiva é essencial para promover um ambiente escolar mais equitativo, que valorize a diversidade étnico-racial e enfrente as desigualdades históricas", completou.
 
 Cabe mencionar que a UFOP é uma das instituições parceiras e vai atuar na mediação do curso. Ao todo, são 3.750 vagas disponibilizadas para professores e gestores da educação básica da rede pública. As inscrições podem ser feitas pelo formulário, que fica disponível até 24 de janeiro de 2025.
 
Para mais informações, acesse.

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