Criado por João Vitor Souza em sex, 22/11/2024 - 16:27 | Editado por Rondon Marques há 2 horas.
A comunidade acadêmica da Universidade Federal de Ouro Preto celebra na próxima semana o 55º aniversário da Instituição. A solenidade, que aconteceria em agosto mas foi adiada, ocorrerá na próxima quinta (28), às 18h, no Teatro Ouro Preto, no Centro de Artes e Convenções da Universidade. Na ocasião, haverá a concessão de honrarias a servidores designados pela comunidade acadêmica.
Serão contemplados com a medalha de "Técnico-Administrativo Emérito" o sr. José Jacinto Anacleto (ICHS), a sra. Maria Raquel Pedrosa Xavier (EDTM) e a sra. Neide Nativa (Sisbin), além do sr. João Bosco de Souza (ICEB), que foi indicado em 2023 mas não pôde participar da cerimônia na época. Já o título de "Professor Emérito" será entregue ao sr. José Francisco do Prado Filho, professor aposentado que atuou como coordenador do curso de graduação em Engenharia Ambiental da Escola de Minas.
A Universidade Federal de Ouro Preto foi fundada em 21 de agosto de 1969, a partir da junção da Escola de Farmácia (1839) e da Escola de Minas (1876), ambas centenárias e pioneiras do ensino superior no país. Aos poucos, foram sendo integrados à Instituição cursos em diversas áreas, como Pedagogia, Nutrição, Artes Cênicas, Medicina, Jornalismo, Engenharia da Computação e História, sendo parte deles ofertados em outros dois campi, localizados em Mariana (ICHS e Icsa) e João Monlevade (Icea). Atualmente, a sede da Universidade encontra-se no campus Morro do Cruzeiro, em Ouro Preto. Há a previsão de inauguração de um terceiro campus, em Ipatinga (MG).
Ao todo, a UFOP oferece 51 cursos de graduação, sendo 47 realizados presencialmente e apenas 4 na modalidade de Educação a Distância (EaD). Na pós-graduação, são 24 cursos de mestrado acadêmico e 8 profissionais, 15 opções de doutorado e 10 especializações.
Outro fator de destaque para a UFOP é que sua estrutura se entrelaça com a própria história da cidade de Ouro Preto, isso porque o Museu de Ciência e Técnica, o Museu da Farmácia e o Observatório Astronômico preservam parte da memória de décadas de ensino e inspiram a reflexão sobre as barreiras sociais que marcaram a educação no país e começaram a ser quebradas somente a partir da primeira década do século XXI.