Criado por Lígia Souza em sab, 11/02/2023 - 11:39 | Editado por Lígia Souza há 1 ano.
11 de fevereiro é o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, momento que busca reconhecer o papel fundamental exercido pelas mulheres e pelas meninas na ciência e na tecnologia.
Ainda que mulheres desempenhem um papel primordial nas ciências há séculos — desde Hipátia de Alexandria, que inventou o densímetro, a Carolyn Bertozzi, vencedora do Nobel de Química em 2022, passando por Ada Lovelace e Marie Curie —, elas não têm seu papel reconhecido e, muitas vezes, precisam lidar com preconceitos e vencer estereótipos.
Mas o jogo está virando. Dados da V Pesquisa Nacional de Perfil Socioeconômico e Cultural dos(as) Graduandos(as) das Ifes de 2018, mostram que o número de mulheres nas universidades públicas aumenta ao longo dos anos: partindo de uma proporção praticamente idêntica à populacional na pesquisa de 1996, a participação de estudantes do sexo feminino cresceu, pesquisa após pesquisa, até alcançar em 2018 sua superioridade, em torno de 3 pontos percentuais. São 54,6% de alunas e 45,1% de alunos.
A comunidade acadêmica da UFOP conta com muitas mulheres que trabalham todos os dias para tornar nosso mundo melhor, como muitas que vieram antes delas. Entre essas pesquisadores, estão a professora Jaqueline Soares, que recebeu em 2018 o prêmio "Para Mulheres na Ciência", concedido pela L’Oréal Brasil, e a estudante Bárbara Gosziniak Paiva, que desenvolveu uma premiada garrafa para esterilização de água.
Este sábado é um dia para reconhecermos o trabalho dessas mulheres para o desenvolvimento da ciência e mostrar para as meninas que elas também podem ser grandes pesquisadoras.
Veja a matéria da TV UFOP:
Confira também a edição do Mutatis Mutandis que falou sobre importantes pesquisadoras da história:
SOBRE O DIA - Em 22 de dezembro de 2015, a Assembleia Geral das Nações Unidas estabeleceu o dia 11 de fevereiro como a data de homenagem às mulheres e meninas na ciência. A data é implementada pela UNESCO e pela ONU-Mulheres, em colaboração com instituições e parceiros da sociedade civil que têm como objetivo fomentar o papel de mulheres e meninas na ciência.
A Agenda 2030 inclui o compromisso de “não deixar ninguém para trás” para lançar luz sobre as desigualdades interligadas, por meio de coleta e análise de dados desagregados por sexo, idade, renda, deficiência, etnia e outros fatores relevantes.