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Pesquisadora faz palestra e mostra ações de combate ao Aedes aegypti

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Íris Jesus
Com Daiane Bento
 
A palavra-chave é a prevenção contra o mosquito Aedes aegypti. Em reunião realizada na manhã de segunda (29), a professora e pesquisadora Marise Maleck, da Universidade Severino Sombras (USS), em Vassouras-RJ, apresentou os projetos que foram desenvolvidos na cidade para estudar e combater o mosquito. A reunião contou com a presença de Vigilância de Saúde de Ouro Preto, Mariana e Itabirito, e professores da UFOP.
 
O projeto da pesquisadora de combate ao mosquito ocorre por meio de estudo e desenvolvimento de repelentes e larvicidas feitos a base de plantas da Mata Atlântica, e a conscientização de crianças e adultos. Com trabalhos desenvolvidos em conjunto com a Universidade Severino Sobras e a prefeitura de Vassouras, os membros do projeto desenvolvem ações com jogos, teatros, músicas e revistas em quadrinhos, para promover a educação de crianças das escolas da cidade.  
 
Palestra: Durante a tarde, a professora proferiu uma palestra voltada para os agentes de saúde e educação da região, assim como a comunidade de modo geral, para apresentar os resultados, as pesquisas e os projetos desenvolvidos no Rio de Janeiro, a fim de serem implantados e ajudarem no combate nesta área.
 
Representantes das prefeituras de Ouro Preto e Mariana estavam presentes, oportunidade em que exemplificaram os casos e suspeitas das doenças causadas pelo Aedes aegypti nas cidades. Foi enfatizado que Ouro Preto e Mariana estão localizadas dentro de uma macro-região, a de Belo Horizonte, que, mesmo considerada como de menor risco, nada impede que as ocorrências aumentem, já que o clima está cada vez mais propício.
 
Ações já são realizadas e programadas nas duas prefeituras, como palestras destinadas ao público infantil e mutirões de limpezas nas casas. Segundo a secretária de saúde de Ouro Preto, Sandra Regina Brandão, um dos problemas é a demora da população em procurar um Posto de Saúde para atendimento, dificultando assim a contagem dos números de caso, e um risco à saúde da comunidade, por tratar tardiamente as doenças causadas pelo mosquito.
 
Durante a apresentação, a professora Marise explicou as fases de reprodução do mosquito, assim como o processo de disseminação das doenças. Ao abordar a parceria com a prefeitura de Vassouras, RJ, ainda em 2008, ela disse que "percebeu-se  um maior engajamento da população e uma redução dos casos de dengue na cidade. Afinal, nós também detectamos os focos e colocamos as "armadilhas" pela cidade, em uma ação conjunta com a prefeitura", comentou. 
 
Além da disseminação dessas informações aos presentes, como forma de treinamento para o combate ao mosquito, o evento de hoje teve como objetivo mostrar as ações extensionistas da UFOP, a partir das três cidades que possuem pólos da universidade: Mariana, Ouro Preto e João Monlevade. Marise conta que explicar o que deu certo e o que não funcionou é importante para que os mesmos erros não sejam cometidos aqui", orienta. 
 
A mensagem que fica é que o combate é dever de cada um, e a prevenção é a conscientização e a mobilização como as melhores armas. 

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