UFOP realiza cerimônia de entrega de honrarias

Jacyntho Lins Brandão, membro da Academia Mineira de Letras, é Professor Emérito da Universidade Federal de Minas Gerais e atuou como professor visitante no Programa de Pós-Graduação em Letras da UFOP e como voluntário no Instituto de Filosofia, Artes e Cultura (Ifac). Ele recorda que começou a "frequentar" a UFOP através de parcerias, quando os cursos de História e Letras estavam começando no Instituto de Ciências Humanas e Sociais (ICHS). "Eu gosto muito daqui. De certa forma me sinto em casa, tanto no ICHS quanto no Ifac. E fico muito feliz de estar celebrando este vínculo com a Universidade através desta medalha", reconheceu o professor.

 

"Nós temos que pensar que as instituições são feitas de pessoas, então esses destaques são importantes, honrosos para quem recebe. Agora, eles também indicam que a própria Instituição está reconhecendo isso, que a força e importância que ela tem está nas pessoas. Entendo minha homenagem como uma homenagem a outros colaboradores também da UFOP que têm esse entrosamento com outras instituições", destacou.

Dirlente conta que chegou à UFOP em junho de 1982, tendo passado pela biblioteca e recepção do Instituto de Ciências Exatas e Biológicas (Iceb) antes de chegar ao Departamento de Química (Dequi). "No Dequi eu fiquei e me aposentei lá. Quase 28 anos de serviço só no departamento".

 

Ela reconheceu ter sido muito feliz em sua passagem pela Instituição, relembrando os amigos que fez e com quem ainda mantém contato, além de sua graduação também na UFOP. Para Dirlene, a cerimônia é importante pois é uma forma de reconhecimento ao trabalho realizado.

 

Ao todo, Rafael dedicou 40 anos de sua vida à educação. Na UFOP, atuou na Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Prace), sendo 12 anos como pró-reitor. Ele confessou que sente saudades, mas não esconde a felicidade de estar aposentado e começando um novo ciclo. A sensação é de "missão cumprida", explica. 

 

Para ele, a cerimônia representa a valorização do servidor e é um estímulo a outros colegas. "Eu estou recebendo com muita honra, porque esse título é uma indicação. Primeiro parte da pró-reitoria em que atuei por 27 anos e depois passa por uma assinatura na comunidade universitária. Então, acho que isso demonstra um reconhecimento do trabalho que desenvolvi ao longo desses anos. Então é muito, muito orgulho", comentou.

Márcio Galvão teve uma atuação que vai muito além de professor em sala de aula. Participou da criação do curso de Medicina, foi pesquisador do Núcleo de Pesquisas em Ciências Biológicas (Nupeb), chefe de gabinete, pró-reitor de Planejamento e diretor da Escola de Farmácia e da Escola de Medicina, entre outras funções. 

 

"É uma honra muito grande o fato da gente ter militado 28 anos na UFOP e ter nosso trabalho reconhecido. Foram muitas lutas tanto do ponto de vista acadêmico quanto científico".

 

"Acho que a Universidade se solidifica à medida que ela homenageia pessoas que tiveram uma participação importante e que ainda têm, né? Eu acho que o 'emérito' significa que a gente ainda pode contribuir. Eventualmente eu tenho procurado estar próximo à administração da Escola de Medicina, da própria Reitoria, tenho participado de eleições, ainda que aposentado."

 

Em relação à cerimônia, o professor acredita que é uma forma de incentivar outros colegas: "Eu acho então que essa homenagem é muito importante, porque a Instituição se consolida e também é um incentivo às outras pessoas que são mais jovens, professores que estão chegando agora, para também cumprir uma carreira vitoriosa dentro da Instituição, numa Instituição que é vitoriosa, como é o caso da UFOP".