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Sociedade de Geofísica da Escola de Minas da UFOP tem projeto internacional aprovado

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Divulgação
A Sociedade de Geofísica Aplicada (SGA) da Escola de Minas é filiada à Society of Exploration Geophysicists (SEG) e teve o projeto "Geophysics applied to geotechnical study in Ouro Preto, MG - Brazil" aprovado no programa Geoscientists Without Borders (GWB). Fundada em 2015, a SGA é composta por estudantes dos cursos de Engenharia Geológica, de Minas e Urbana da UFOP e tem o objetivo de divulgar o conhecimento geofísico, além de aproximar a referida ciência da comunidade ouro-pretana, trazendo retorno social e científico.
 
O projeto "Geophysics applied to geotechnical study in Ouro Preto, MG - Brazil" é coordenado pelos professores do Departamento de Geologia da UFOP Maria Sílvia Carvalho Barbosa e Joney Justo da Silva e pelo engenheiro geólogo Luís Artur Souza Oliveira. Além disso, conta com o apoio do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), da Defesa Civil e da BOG Geofísica, empresa especializada em geofísica aplicada à pesquisa mineral, hidrogeologia e geotécnica.
 
"Com a aprovação desse projeto, a comunidade de Ouro Preto ganha investimento internacional em pesquisa para o desenvolvimento de tecnologia na identificação de áreas de risco, utilizando-se de diferentes técnicas, de modo a adquirir conhecimento técnico e científico concreto", explica Paola Tarabini, aluna do curso de Engenharia Geológica e integrante do grupo.
 
O estudo com duração de dois anos compreenderá a região leste da cidade, incluindo os bairros Taquaral, Morro da Queimada, Piedade e Alto da Cruz, totalizando uma área de 1,48 km². De acordo com levantamento realizado em 2016 pela CPRM, dentro da área selecionada encontram-se 385 residências em situação de risco. "Tal estudo permitirá a criação e execução de melhores medidas de saúde e segurança pública", analisa Paola. 
 
O Geoscientists Without Borders (GWB) é uma iniciativa da Society of Exploration Geophysicists (SEG) que auxilia geocientistas e suas equipes na colaboração com parceiros multidisciplinares e comunitários. Os dados são coletados, processados e interpretados para fornecer recursos que resultam em um benefício humanitário sustentável para a comunidade.
 
De acordo com Paola, o grupo submeteu o projeto para o GWB "por este ser uma iniciativa que visa à aplicação humanitária de conhecimentos e de tecnologia em geociências, financiando projetos que auxiliam comunidades ao redor do mundo".

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