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Renovando compromissos

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Por: Cláudia Aparecida Marliére de Lima - reitora
        Hermínio Arias Nalini Júnior - vice-reitor
 
A volta às aulas é sempre sinônimo de renovação, alegria e muito trabalho. Saudamos a todos, dando as boas-vindas àqueles que retomam ou iniciam suas jornadas aqui na UFOP. Esta retomada ocorre num momento em que as universidades públicas do Brasil vivem um momento singular — assim como o próprio país —, enfrentando desafios cada vez maiores, exigindo daqueles que acreditam e lutam por um ensino publico, gratuito, inclusivo e de qualidade, práticas de pesquisa e extensão efetivamente transformadoras e um crescimento constante da inserção social, além de muita perseverança, criatividade e, principalmente, inquietude, atributos que historicamente sempre estiveram presentes nesses ambientes.
 
O espírito desta tão importante instituição pública também deve ser renovado a todo momento, assim como o orgulho de poder estar estudando ou servindo nestes espaços, mantidos com muito sacrifício por toda a sociedade. Somente assim poderemos dar o melhor e mais justo retorno para esta sociedade, como estamos fazendo. Lembremos que são justamente essas universidades que hoje produzem a maior parte e as mais importantes pesquisas e desenvolvimentos tecnológicos — leia-se, também, tecnologia social — do país.
 
As universidades públicas pertencem ao público, que as mantém e as sustentam. Assim, o nosso dever, enquanto servidores (técnicos e professores) e alunos, é devolver o melhor possível para essa sociedade, que também se renova a partir da geração de novos conhecimentos aqui produzidos.
 
Trata-se, portanto, de um lugar muito especial para todos, uma vez que, a cada ano, recebemos uma diversidade de alunos jamais vista na história da educação brasileira: negros, pobres, indígenas e oriundos do nosso sistema público de ensino. Essa população, que outrora se encontrava às margens de nossa sociedade, em especial do ensino superior, hoje representa mais de 50% do nosso corpo discente.
 
Nesta direção é que devemos trilhar, aprendendo, sobretudo, a respeitar as diferenças em todas as dimensões de valorização humana. E é nesta direção que a UFOP caminha, aprendendo a ser melhor, não apenas na qualidade de seus cursos e pesquisas, pois esses atributos, sozinhos, não medem a grandeza da inserção social, da inclusão de pessoas com deficiências em cursos regulares e da democratização do ensino, que, em última instância, só adquirem valor se referendados pela sociedade.
 
Aliás, é neste ranking que desejamos estar entre os melhores, porque estamos falando da quebra do paradigma da excelência acadêmica, ainda uma utopia, pois, quando olhamos para o horizonte do mundo, continuamos sofrendo com a violência praticada por estados legalistas e/ou paralelos, que punem sobremaneira os jovens, e com as assimetrias que perpassam nossas montanhas, realçando as desigualdades e os preconceitos.
 
Trata-se de um aprendizado difícil, mas transformador. Queremos, assim, neste início de semestre, reforçar estas boas-vindas com o clamor da esperança, da cultura da paz, desejando o fim das discriminações e da intolerância e vislumbrando uma vida melhor. O fortalecimento e a autonomia das instituições públicas de ensino são essenciais para que cheguemos lá.

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